Rosiska Darcy de Oliveira é nova imortal da Academia Brasileira de Letras

A escritora Rosiska Darcy de Oliveira foi eleita como nova ocupante da cadeira número 10 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que tem como patrono Evaristo da Veiga. O posto teve como fundador o diplomata, escritor e político Rui Barbosa. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da instituição nesta quinta-feira (11). Ela vai ocupar a vaga deixada por Lêdo Ivo, poeta alagoano que morreu em dezembro de 2012.
Livros da nova imortal
"A Dama e o Unicórnio" (2000) |
"Outono de Ouro e Sangue" (2002) |
"Reengenharia do Tempo" (2003) |
"A Natureza do Escorpião" (2006) |
"Chão de Terra" (2010) |
"Elogio da Diferença" (2012) |
Rosiska foi escolhida com 23 de 38 votos possíveis logo ao término do primeiro escrutínio. Ela concorria com outros 14 candidatos: Antonio Cicero, Marcus Accioly, Diego Mendes de Souza, Felisbelo da Silva, José Paulo da Silva Ferreira, Blasco Peres Rego, Mary del Priore, Joaquim Cavalcanti de Oliveira Neto, Carlos Alves Jr., Wilson Roberto de Carvalho Almeida, Cezar Augusto da Silva Batista, José William Vavruk, João Francisco Guimarães e Francisco José da Silva.
Na votação, Rosiska derrotou os poetas Antonio Cícero e Marcus Acioly, que receberam seis e cinco votos, respectivamente. A historiadora da USP Mary Del Priore ficou em quarto lugar, com quatro votos. Rosiska era cotada como favorita à cadeira e foi a primeira a apresentar candidatura em 10 de janeiro, quando as inscrições foram abertas para o posto. Ela é a oitava mulher a ser eleita na história de quase 116 anos da ABL.
Advogada e jornalista, Rosiska é presidente da ONG Rio Como Vamos e encabeçou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, entre 1995 e 1999. Chegou a dar aulas durante dez anos na Universidade de Genebra, na Suíça, onde obteve o título de doutora. Rosiska tem coluna nos jornais "O Globo" e "O Estado de S. Paulo".
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apresentou candidatura à cadeira 26 da ABL, que pertencia ao acadêmico João de Scantimburgo, morto na madrugada do dia 22 de fevereiro.
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