Especulação imobiliária ameaça pinturas do Muro de Berlim
Parte das pinturas que adornam o Muro de Berlim, símbolo da cisão da Alemanha durante a Guerra Fria, corre risco de ser destruída por conta de especulação imobiliária na capital alemã. As informações são do site do jornal britânico "The Guardian" nesta quarta-feira (27).
O trecho que se encontra sob ameaça é conhecido como East Side Gallery e conta com o famoso retrato do beijo entre Leonid Brejnev, ex-líder russo, e Erich Honecker, político que governou a Alemanha Oriental de 1971 a 1989 no posto de secretário-geral do partido socialista alemão.
O local, com 1,3 km de extensão, é o segundo mais visitado de Berlim e reúne obras de artistas como o francês Thierry Noir, que chegou a se juntar a manifestantes contrários à construção de apartamentos de luxo na região.
Atualmente, o Muro de Berlim recebe 800 mil visitantes por ano. Um projeto de restauração realizado há quatro anos custou 2,5 milhões de euros. Franz Schulz, chefe do distrito de Friedrichshain-Kreuzberg, onde se encontra o Muro, confirmou que partes da estrutura precisarão ser destruídas.
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