Livro revela que Agatha Christie foi investigada por agentes secretos
Para o MI5, como a agência é conhecida, acreditava-se que uma das autoras mais conhecidas do gênero policial teria um espião dentro de Bletchley Park, instalação militar secreta e especialista em decifração de códigos. As informações são do jornal “The Guardian”.
A história surreal foi divulgada no livro “The Codebreakers of Station X”, de Michael Smith, lançado nesta segunda-feira (4).
O Serviço Secreto começou a investigar Agatha Christie após ela ter chamado um personagem de Major Bletchley, no romance de guerra “M ou N”, publicado em 1941.
Bletchley era um ex-oficial do exército indiano que dizia conhecer os segredos de guerra da Grã-Bretanha. Na mesma época em que usou o nome da instalação militar para o personagem, a escritora passou a ser uma amiga próxima de Dilly Knox, um dos principais decifradores em Bletchley Park.
MI5 começou a se preocupar se ela teria conhecimento do que foi descoberto sobre os planos de Adolf Hitler. Knox, inclusive, fez parte do grupo que conseguiu decodificar as senhas alemãs e teve acesso ao que o inimigo estava planejando.
O Serviço Secreto chegou a questionar Knox e ele mesmo teve que perguntar para a amiga o motivo do nome do personagem.
Christie, porém, teria respondido que o nome lhe veio quando ficou parada durante uma viagem de trem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.