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Autora de "Harry Potter" diz que chorou ao escrever fim de livro para o público adulto

A autora britânica J.K. Rowling apresenta seu novo livro "Uma Morte Súbita" no SouthBank Centre, em Londres (27/9/12) - AP Photo/Lefteris Pitarakis
A autora britânica J.K. Rowling apresenta seu novo livro "Uma Morte Súbita" no SouthBank Centre, em Londres (27/9/12) Imagem: AP Photo/Lefteris Pitarakis

Do UOL, em São Paulo

11/10/2012 12h14

J.K. Rowling, autora da série "Harry Potter", acaba de lançar no Reino Unido seu primeiro livro adulto, "Uma Morte Súbita", e contou em entrevista ao jornal "The New York Times" que o trabalho a fez chorar. "Eu chorei enquanto escrevia o final, enquanto relia e quando editava", disse.

"Uma Morte Súbita" será lançado no Brasil na primeira semana de dezembro.

A autora também falou sobre suas preferências literárias e afirmou que, depois de exainar todos seus autores preferidos, chegou a conclusão de que os dois que gostaria de ter conhecido pessoalmente são o inglês Charles Dickens e a francesa Colette.

"Se Colette estivesse preparada para falar livremente, seria o encontro de uma vida, porque ela levou uma vida muito incrível (sua biografia, "Secrets of the Flesh", de Judith Thurman, é um dos meus favoritos de todos os tempos). Mas por uma margem muito pequena, acho que eu gostaria de me encontrar com Dickens. O que eu ia querer saber? Tudo", afirmou Rowling.

Quando questionada sobre qual seu livro preferido entre todos que escreveu, a autora apontou o primeiro volume da série "Harry Potter", "Harry Potter e a Pedra Filosofal", e o último, "Harry Potter e as Relíquias da Morte", além de sua nova obra, "Uma Morte Súbita".

Rowling contou que preferiu não ler a enxurrada de publicações que se dedicaram a analisar sua série de sucesso. "Com exceção de duas páginas de um livro que diz revelar o subtexto cristão. Convenceu-me de que eu não deveria ler quaisquer outros".

A inglesa também revelou que, se pudesse ser qualquer personagem da literatura, gostaria de ser Elizabeth Bennet, heroína de "Orgulho e Preconceito", de sua conterrânea Jane Austen.