Obra de Portinari alcança preço recorde de um milhão em leilão da Christie's

A tela "Navio Negreiro" (1950), de Candido Portinari, foi vendida por 1,14 milhão de dólares em leilão realizado nesta terça-feira (23) pela Christie's, em Nova York. A estimativa era a de que a obra fosse arrematada por até US$ 900 mil. Este é o valor mais alto já pago por um trabalho do artista em leilões internacionais.
Outro quadro de Portinari, "Menino de Brodowski" (1946), cujo preço estava estimado entre US$ 60 mil e US$ 80 mil, foi arrematado por US$ 242.500. "Bandeirinhas com Mastros e Fita" (1968), de Alfredo Volpi, foi vendido por US$ 458.500, pouco acima da estimativa, que era de US$ 350 mil a US$ 450 mil.
"As obras brasileiras tiveram um desempenho excepcional e 100% foram vendidas. Os mais notáveis foram os trabalhos de Ernesto Neto, Iberê Camargo, Candido Portinari, Alfredo Volpi e Vik Muniz", disse Virgilio Garza, responsável pelo setor de pinturas latino-americanas da Christie's.
Segundo Garza, foram estabelecidos preços recordes para 13 artistas. Entre eles está o chileno Roberto Matta, cujo quadro "A Revolta dos Contrários" (1944) era a estrela da noite. A obra foi arrematada por pouco mais de US$ 5 milhões - o dobro do valor máximo estimado, que era de US$ 2,5 milhões.
Hoje e amanhã, serão leiloados os lotes de arte latino-americana da Sotheby's, que, no início deste mês, vendeu o quadro "O Grito", do pintor norueguês Edvard Munch, por US$ 119.922.500, valor mais alto já alcançado por uma obra arrematada em leilão.
A casa espera conseguir de US$ 4 milhões a US$ 6 milhões com a pintura "Niña em Azul y Blanco (retrato de Juanita Rosas a los diez años de edad)" (1939), de Diego Rivera. Entre as obras à venda na Sotheby's, está "Yogurt", da brasileira Beatriz Milhazes, cujo preço está estimado entre US$ 500 mil e US$ 700 mil.
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