Topo

Exposição de Damien Hirst em Londres tem suvenires que custam mais de R$ 100 mil

02/04/2012 21h51

  • Reprodução/Daily Mail

    Imagem do jornal "Daily Mail" mostra caveira de platina de autoria de Damien Hirst (esq.), vendida por 50 milhões de libras em 2007, e uma reprodução de plástico, vendida como suvenir na exposição do artista na Tate Modern, em Londres, por 36,8 mil libras

Conhecido por ser recordista nos valores alcançados por suas obras em leilões, o artista britânico Damien Hirst também poderá se gabar de ter uma exposição com suvenires com preço de obras de arte.

Para uma mostra dedicada a ele na Tate Modern, em Londres, uma empresa fundada por Hirst desenvolveu uma edição limitada com 50 caveiras pintadas em cores berrantes, que custam 36,8 mil libras (cerca de R$ 108,2 mil) cada.

Além das caveiras, outras lembranças da mostra que podem ser adquiridas na loja do museu são jogo de pratos (10,5 mil libras, cerca de R$ 30,8 mil), papel de parede (700 libras por rolo, cerca de R$ 2 mil), skate (480 libras, cerca de R$ 1,4 mil), guarda-chuva (195 libras, cerca de R$ 570) e echarpe de seda (125 libras, cerca de R$ 360).

Apesar dos suvenires terem sido desenvolvidos pela empresa de Hirst, não se sabe se ele de fato os desenvolveu ou se são apenas inspirados nas obras do artista.

A exposição da Tate Modern inclui obras como o tubarão preservado em formaldeído, intitulado "The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living" (em tradução livre, "a impossibilidade física da morte na mente de alguém vivo") e um crânio humano com 8.601 diamantes encrustados, cujo valor alcança 50 milhões de libras (cerca de R$ 147 milhões), além da obra "A Thousand Years" (mil anos), que consiste em uma cabeça de vaca em estado de putrefação sendo consumida por moscas.

Hirst, 46, que tem uma fortuna estimada em mais de 200 milhões de libras, defendeu o custo dos suvenires em entrevista ao "Daily Mail": "Você tem a Mona Lisa e então você tem os postais, as camisetas, os mouse-pads, os brincos e as canecas".