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Mostra no Rio celebra centenário de Robert Doisneau, autor da foto "O Beijo do Hotel de Ville"

"O Beijo do Hotel de Ville" ("Le baiser de l´Hôtel de Ville"), de 1950, talvez a fotografia mais icônica de Robert Doisneau que faz parte da exposição no Rio (8/3/2012) - Divulgação
"O Beijo do Hotel de Ville' ("Le baiser de l´Hôtel de Ville"), de 1950, talvez a fotografia mais icônica de Robert Doisneau que faz parte da exposição no Rio (8/3/2012) Imagem: Divulgação

Do UOL, no Rio

08/03/2012 07h00

Dois mil e doze é o ano do centenário de nascimento de Robert Doisneau, um dos maiores nomes da história da fotografia mundial. Para comemorar a data, nesta quinta (8) é inaugurada no Rio a exposição "Simplesmente Doisneau", no Centro Cultural Justiça Federal, com 152 imagens do fotógrafo e exibição do documentário "Robert Doisneau: Tout Simplement", de Patrick Jeudy. Com entrada franca, a mostra fica em cartaz até 17 de junho.

Nascido na cidade de Gentilly (em 14/4/1912), Robert Doisneau, desde o início da carreira, se mostrou apaixonado pelas ruas. Influenciado pelos trabalhos de Henri Cartier-Bresson, Eugène Atget e André Kertész, ganhou fama por fotografar a vida social de Paris e dos arredores, sem distinção de classe social: uma visão da fragilidade humana e das contradições da vida.

Se tornou tão popular que muitas de suas imagens – principalmente as do período entre o fim da II Guerra até os anos 1950 – são vendidas até hoje na França como calendários e postais, com destaque para "O Beijo do Hotel de Ville" ("Le baiser de l´Hôtel de Ville"), de 1950 (foto acima), talvez sua fotografia mais icônica que faz parte da exposição.

Ao longo da carreira, o trabalho de Doisneau foi publicado em mais de 20 livros. Foi tema de cerca de nove filmes, incluindo o curta-metragem "Le Paris de Robert Doisneau" (1973) e "Bonjour Monsieur Doisneau" (1992), realizado pela atriz Sabine Azéma. Entre os prêmios, destacam-se o Grand Prix National de la Photographie (1983), o prêmio Kodak (1947), o prêmio de Balzac em 1986 (Honoré de Balzac) e o Prêmio Niépce em 1956 (Nicéphore Niépce). Robert Doisneau morreu em 1994.

Serviço:
Simplesmente Doisneau

Quando: 8 de março até 17 de junho de 2012
Onde: Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ)
Quanto:grátis