Justiça belga considera que quadrinho "Tintin no Congo" não é racista
Um tribunal da da Bélgica determinou que o quadrinho “Tintin no Congo” não é racialmente discriminatório e pode continuar sendo comercializado normalmente no país, informou o jornal Guardian.
Em 2007, o militante congolês Bienvenu Mbutu Mondondo entrou na justiça com um pedido para banir o livro. Ele afirma que a HQ feita pelo ilustrador belga Hergé trata os africanos de forma preconceituosa tanto nos desenhos quanto no roteiro.
Segundo a corte belga, a obra foi criada em um momento no qual ideias coloniais estavam em voga, mas considerou que sua criação ou venda não tem o objetivo de incitar o racismo ou criar um ambiente hostil para qualquer grupo.
“Tintin no Congo” foi publicado por Hergé na década de 1930, quando a atual República Democrática do Congo era uma colônia Belga. O próprio autor afirmou não estar satisfeito com a obra antes de falecer em 1983. O livro foi lançado no Brasil pela editora Companhia das Letras.
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