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Após cirurgia da vesícula, sambista Dicró permanece internado no Rio

O sambista Dicró foi repórter por um dia no São Paulo Fashion Week (20/1/2010) - Patrícia Stavis/Folha Imagem
O sambista Dicró foi repórter por um dia no São Paulo Fashion Week (20/1/2010) Imagem: Patrícia Stavis/Folha Imagem

DO UOL, no Rio

03/11/2011 11h45Atualizada em 03/11/2011 12h05

O sambista Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró, de 65 anos, segue internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, no Rio de Janeiro, após ser submetido a uma cirurgia para tratar uma inflamação na vesícula, na última sexta-feira (28).

De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, o paciente está estável, lúcido e orientado. Permanecerá internado em recuperação, sem previsão de alta.

O sambista teve vários empregos, como pintor, vendedor de jornais e de pintinhos antes de começar a compor sambas com letras de humor escrachado na década de 70. Frequentador da praia de Ramos, suas músicas retratam de forma satírica o cotidiano dos subúrbios, principalmente a Baixada Fluminense. É autor dos álbuns "Barra Pesada" (1978), "Funeral do Ricardão" (1984), "O Bingo da Sogra" (1984) e "Dicró no Piscinão" (2002).

O nome Dicró teria vindo das iniciais do seu nome, CRO, registrado nas letras de samba, e que, com a pronúncia e erros tipográficos, passou de "De CRO" para "Di CRO".

Em 2010, o sambista participou do quadro "Verão Bacana", no Fastástico, em que atuou como uma espécie de "repórter por um dia" em eventos bacanas pelo Brasil. Dicró fez matéria com os ricaços de Santa Catarina, mostrou seus conhecimentos de moda na SPFW, passeou por Búzios e foi até a um cruzeiro na Bahia.

Dicró prepara um livro, “Dicró e Salteado”, que só será publicado após sua morte porque senão "corre o risco de ser castrado pela mulher", como declarou em entrevista ao Jô Soares, em julho de 2011.