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Em novo livro, Marcelo Tas revela sua faceta de educomunicador

"É rindo que se aprende: Uma entrevista a Gilberto Dimenstein" mostra lado educomunicador de Tas - Rodrigo Paiva/UOL
"É rindo que se aprende: Uma entrevista a Gilberto Dimenstein" mostra lado educomunicador de Tas Imagem: Rodrigo Paiva/UOL

Da Redação

21/09/2011 16h42

O apresentador Marcelo Tas lançou "É rindo que se aprende: Uma entrevista a Gilberto Dimenstein", em que mostra sua faceta de educomunicador. Escrito por Gilberto Dimenstein, a obra mostra o trabalho com pedagogia e comunicação desenvolvido por Tas ao longo de sua carreira.

Filho de professores, Tas sempre esteve envolvido com atividades que abordavam a educação de alguma forma, das séries infantis pedagógicas, como o Rá-Tim-Bum e o Castelo Rá-Tim-Bum, até outros programas, tais como o Vitrine, o Telecurso etc. “Eu me surpreendi muito, pois quando você tem uma entrevista, como é o caso dessa obra, não se tem a noção exata do que vai sair. Além disso, tem muitas coisas que eu não sabia sobre mim mesmo que acabaram sendo extraídas pelo Gilberto”, diz Tas.

Tas diz que, ao comparar a educação que teve em sua infância com a dos seus filhos, "tem inveja": “Eles têm muito mais fontes de informação. A minha única fonte de informação era o professor, que entrava na sala de aula e eu ficava esperando qual a novidade que ele tinha pra me contar. O professor pode ser muito mais hoje, na minha visão; ele pode ser um mestre, e não um gerente da memória (decorar tabuada, tabela periódica, como era no meu caso). Nesse sentido, existem novas plataformas que a educação pode usar para se comunicar com a nova geração, e essa geração não aceita aquela comunicação unilateral como era na minha época”, analisa o autor.

Para ele, a educação moderna forma cidadãos melhores. “Vejo essa nova geração com a qual convivo através do CQC e do 'Plantão do Tas' como muito mais tolerante, mais flexível, menos preconceituosa e capaz de ser mais crítica, não engolir tudo mastigado. Ela já nasceu com esse vírus de ser crítica, participativa nas redes sociais, e de ter como checar a informação em outras fontes e tal. Então eu vejo com muita alegria essa nova postura e, mais, procuro aprender com eles”, diz.