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Zé Celso rebate críticas: "São uma bando de infelizes que vão ao teatro buscar autoajuda"

O diretor de teatro Zé Celso Martinez Corrêa - Lenise Pinheiro/UOL
O diretor de teatro Zé Celso Martinez Corrêa Imagem: Lenise Pinheiro/UOL

Da Redação

30/08/2011 13h16

Comemorando os 50 anos do Teatro Oficina, o diretor e ator José Celso Martinez Corrêa chamou de "infelizes" as pessoas que criticam a estética de seus espetáculos. “São uma bando de infelizes que vão ao teatro buscar autoajuda, uma solução para seus draminhas. Caguei para o drama. Aqui, fazemos orgias tragicômicas”, declarou em entrevista à Época São Paulo, que chega às bancas no sábado (27).

Zé Celso também comentou sobre a disputa com o Grupo Silvio Santos, que controla o terreno vizinho ao Teatro Oficina, onde o diretor pretende construir uma arena com creches e oficinas. “Silvio Santos e eu ficamos muito amigos. Mas ele é business, quer que a coisa aconteça logo. Diz que não quer me empacar nem que eu o empaque”.

Defendendo a cultura como um meio de erradicar a miséria, Zé Celso criticou o espaço da religião no país. “A religião vem ocupando o espaço da cultura. Se deixar, os evangélicos farão do Brasil um Irã de Jesus”, declarou.