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Fãs lutam por um espaço na feira de cultura pop Comic-Con

ADRIANA TERRA<br>Enviada especial a San Diego (EUA)

21/07/2011 07h00

Ser fã não é fácil na feira de cultura pop Comic-Con, megaevento que ocorre anualmente em San Diego, nos EUA. É preciso brigar com outras milhares de pessoas muito parecidas com você por um espaço para assistir a um debate sobre sua série favorita, comprar um novo quadrinho, ganhar um autógrafo do seu ídolo ou jogar um game que é lançamento.

Na abertura da Comic-Con, no fim da tarde desta quarta-feira, o público fazia contagem regressiva para entrar no local. Mas tanto fã junto não é chato?

"O pior tipo de fã é aquele que fica conversando e não sabe a hora de ir embora", acredita o designer de toys Andrew Bell, que já participou da Comic-Con em San Diego oito vezes como expositor, além de convenções em Nova York, onde vive.

ABERTURA DA COMIC-CON 2011

Já o desenhista Josh Adams ("House of Mistery", DC) conta que o pior fã é o do tipo ladrão. "Costumava acontecer muito de roubarem coisas", revela ele, que diz gostar de diferentes tipos de fãs.

Tímido para falar daqueles que são o principal foco do evento, Andrew Bell ri ao ser questionado: "Essa pergunta é boa, mas eu não quero chatear ninguém... A maioria dos fãs é legal", diz ele.

A Comic-Con ocorre até o próximo domingo com debates sobre filmes como "As Aventuras de Tintin", de Steven Spielberg, e "Amanhecer - Parte 1", da saga "Crepúsculo" -- este com direito a fãs dormindo há dias do lado de fora do evento; séries como "Big Bang Theory" e "Glee"; além de sediar o Eisner Awards, premiação máxima dos quadrinhos.