Fotógrafo de personalidades dá cinco dicas para tirar bons retratos
"Não adianta ter um equipamento bom se não tiver um bom olho", acredita Luiz Garrido, fotógrafo que lançou no último mês o livro "Retratos: Técnica, Composição e Direção". Com a experiência de fotografias feitas para revistas como "Playboy", "Vogue" e "Elle" -- incluindo sessões com personalidades como Lula, Maitê Proença e Oscar Niemeyer --, Garrido deu uma prévia do que está no livro e listou, a convite do UOL, cinco dicas simples para fotógrafos amadores e profissionais iniciantes fazerem um bom retrato.
Conhecer o entrevistado
Luiz Garrido aconselha que, antes de fazer o retrato, o fotógrafo tente "conhecer" o entrevistado: pesquise sobre sua vida e tente captar a essência do personagem. "Todo mundo tem algo que mais gosta, que faz parte da personalidade e deixa isso à mostra. Um bom retrato consegue captar isso."
Equipamentos
“Não adianta nada ter um bom equipamento se o fotógrafo não tem um olho bom”, explica Garrido. "Quanto menos equipamento o fotógrafo levar, menos intimida o personagem e a foto fica mais espontânea. Quem tem máquinas semi-profissionais deve evitar pedestais e muito peso, leve apenas o flash, o fotômetro (se tiver) e boas ideias."
Perceber o ambiente
"Além da luz, é importante que o fotógrafo perceba o espaço como um todo para poder captar o que pode ser montado na foto com o personagem e o que não pode. O que sempre procuramos é um contraste, algo que existe na pessoa que não está evidente."
Dominar o personagem
“Algumas das personalidades que entrevistei estão acostumadas a mandar e não se sentem bem quando pedimos uma pose. É importante conhecer o personagem para achar um jeito de desconstruir a forma que ele se posiciona e pegar uma situação que não está evidente. Nessa hora, o ideal é estar seguro, como se fosse o melhor fotógrafo do mundo. Falar de outras pessoas importantes que você fotografou, fazer ele perder o medo da máquina.”
Fotos espontâneas
“As fotos mais bonitas são aquelas que você consegue perceber que estão naturais, espontâneas. Para isso você precisa conversar com o personagem, deixar ele à vontade. Se ele sabe que está sendo fotografado fica naturalmente desconfortável. Para que a foto saia simples e verdadeira, você pode ir conversando com a pessoa até ela relaxar, quando ela relaxar você bate a foto e está feito."
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