Virada Cultural termina 7ª edição com público estimado de mais de 4 milhões

A 7ª Virada Cultural de São Paulo terminou no início da noite deste domingo (17) com estimativa de público recorde -- mais de 4 milhões de pessoas. O número final ainda deve ser divulgado.

 

 

Até as 11h do domingo (17), foram registradas uma morte e uma ocorrência de ferimento causado por briga de faca. A morte ocorreu por volta das 3h da manhã, quando um homem caiu do viaduto Santa Efigênia, região central da cidade. A polícia trabalha com a hipótese de suicídio.

 

Já a briga, segundo a Prefeitura, envolveu skinheads e punks e ocorreu por volta das 2h na avenida Júlio Prestes. O encontro havia sido marcado previamente pela internet. Na briga, duas pessoas se feriram com facas. Outra confusão ocorreu próxima ao local, na plateia do show do Misfits, no Palco Júlio Prestes, com enfrentamento entre público e policiais.

 

Apesar das medidas para restringir o consumo de bebida alcoólica, a atuação de ambulantes vendendo cerveja e vinho foi constante. De acordo com a organização do evento, até as 11h da manhã do domingo (17), 28 toneladas de bebidas foram apreendidas -- 80% desse volume do chamado "vinho químico" (álcool com sabor artificial). Além disso, dezoito estabelecimentos foram fechados -- alguns deles, segundo o subprefeito da Sé, Nevoral Alves Bucheroni, eram depósitos de vinhos químicos.

 

Com o triplo de funcionários em relação a última Virada, o evento recolheu até a manhã do domingo 150 toneladas de lixo, sendo 10 delas de lixo reciclável. 

 

Em alguns palcos foram relatados problemas técnicos durante esta Virada. Nos shows de Paulinho da Viola, Marina Lima, Rita Lee e Tiê o problema ficou mais evidente, gerando reclamações ou atrasos. 

 

Além disso, na noite de sábado houve falta de energia elétrica em diversos locais do espaço Dimensão Nerd. (Colaborou Lívia Lanzoni, em São Paulo)