Baró e Emma Thomas abrem sete individuais neste sábado em SP
Da Redação
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Divulgação/Cortesia Baró / Emma Thomas
"Eu Sempre Soube" (Nazareno), uma réplica de montanha-russa, discute temas como ganhos e perdas
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De 21 de agosto a 11 de setembro, a Baró / Emma Thomas apresenta sete exposições individuais. Enquanto Fabiano Gonper, José Spaniol, Marcone Moreira e Nicola Costantino expõem trabalhos na primeira galeria, Érica Ferrari, Flávio Samello e Nazareno mostram suas artes na segunda.
Na videoinstalação "Do Poder. Da Arte", o paraibano Fabiano Gonper usa imagens de leilões de arte e de moedas com ajuda de um telão, uma TV e um backlight, criando um ambiente que oscila entre o surreal e o real. Gonper extrai frames aleatórios dos vídeos, usa imagens filmadas do monitor de seu computador pela webcam, cria miniaturas de set de filmagem e manipula pixels.
O gaúcho José Spaniol apresenta "Cadeira e Lousas". A obra "Cadeira" exibe o objeto de madeira espelhado e produz um trabalho de 4 metros de largura. O artista também mostra uma série de fotografias que registram desenhos de sua autoria utilizando lousas e giz.
Já a escultura "Visualidade Ambulante", formada por 30 caixas de isopor revestidas de fitas adesivas coloridas, é fruto da convivência de Marcone Moreira com os vendedores ambulantes da beira do rio Tocantins na cidade de Marabá. Nela, Moreira trabalha com construções e junções de planos de materiais e cores, tais como madeiras de barcos, carrocerias de caminhão, portas de ferro ou nylon de sacolas.
A argentina Nicola Constantino traz a São Paulo a exposição "Mi Doble". Por meio do filme "Trailer" e de fotografias, a artista reflete sobre o autoconhecimento e aborda temas como maternidade, solidão, vida natural e artificial, perfeição e deformação.
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"Nicola Alada" (2010; inkjet print; 173 cm x 135 cm), de Nicola Costantino
Emma Thomas
A artista Érica Ferrari apresenta "Paisagem Dissociada" na galeria Emma Thomas. A partir de fotografias de obras dos séculos 15 e 16, elementos paisagísticos gráficos são apropriados e perdem a função original de 'abrigo' de imagens sagradas. Esses elementos se formalizam como sofás, aparadores e painéis de madeira e fórmica, servindo como 'sala de espera' para novas figuras.
Flávio Samelo produzirá "COMPO SSDDGET", um site specific --obra feita exclusivamente para o espaço-- em uma nova sala da Baró / Emma Thomas a partir da abertura no dia 21 de agosto. Ele fará fotografias do espaço e desmembrará os elementos em colagens e pintura.
Por último, "Eu Sempre Soube", de Nazareno, exibe esculturas, instalação, desenho e objetos. Em sua poética Nazareno aborda aspectos relacionados a infância, desejos e memórias familiares permeadas de emoções. A obra "Eu Sempre Soube", que dá nome à mostra, é uma montanha russa feita em madeira, que remete a questões como ganhos e perdas. Já vários pequenos desenhos produzidos em nanquim sobre papel formam o desenho de grande dimensão "Céu, Pele, Pelos, Entre Outros". A obra interativa "Não Chore, Tem Gente Olhando", por sua vez, oferece uma mesa redonda de madeira com diversas taças de cristal cheias de água, propiciando o toque dos expectadores e emissão de sons.
"DO PODER. DA ARTE", "CADEIRA E LOUSAS", "EU SEMPRE SOUBE", "MI DOBLE", "PAISAGEM DISSOCIADA", "COMPO SSDDGET" E "VISUALIDADE AMBULANTE"
Quando: de 21 de agosto (abertura às 11h) a 11 de setembro de 2010
Onde: Baró / Emma Thomas (rua Barra Funda, 216, Barra Funda, São Paulo-SP; de segunda a sexta, das 11h às 19h; sábados, das 10h às 17h)
Quanto: Grátis
Informações: 0/xx/11/3666-6489, e-mails info@barogaleria.com / contato@emmathomas.com.br e sites das galerias Baró e Emma Thomas.