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Para homenagear artistas plásticos, Alex Flemming cria "obras instantâneas" no RJ

Alex Flemming carimba bilhetes no Rio de Janeiro: "obras instantâneas" homenageiam os artistas plásticos (13/05/2010) - Júlio César Guimarães/UOL
Alex Flemming carimba bilhetes no Rio de Janeiro: "obras instantâneas" homenageiam os artistas plásticos (13/05/2010) Imagem: Júlio César Guimarães/UOL

Da Redação

13/05/2010 14h38

O artista plástico brasileiro Alex Flemming homenageou o Dia do Artista Plástico --comemorado no último dia 8 de maio-- com uma ação performática na tarde desta quinta-feira (13) no Rio de Janeiro (RJ). Em evento realizado no Museu Nacional de Belas Artes, ele carimbou com o seu nome bilhetes da Loteria da Caixa Econômica Federal trazidos pelo público, transformando-os em "obras de arte instantâneas".

A intervenção, considerada um "ritual de passagem e de transformação", será também realizada no dia 11 no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), de Recife, e no Museu de Arte de São Paulo (MASP), no dia 16. "Quando um artista coloca sua assinatura em algum objeto, reconhece aí a legitimidade enquanto obra", afirma Flemming.

Artista versátil
Paulistano de 55 anos e hoje radicado na Alemanha, Alex Flemming tornou-se um dos artistas brasileiros contemporâneos mais respeitados no exterior. Antes de se instalar em Berlim, viveu em São Paulo, Nova York e Lisboa. Começou a ganhar destaque internacional em 1983, quando estreou sua mostra na Galeria Metronom, em Barcelona, ao mesmo tempo em que marcava presença na Bienal de São Paulo, onde voltou a expor oito anos depois como artista convidado. A partir daí, tem alternado exposições no Brasil e no exterior e logo apresentou seus trabalhos em locais como Latino Arts Coalition, de Chicago (EUA), Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa (Portugal) e Bienal de Havana (Cuba).

Entre os anos de 1992 e 1995, Flemming se dedicou apenas ao cenário internacional, expondo nas galerias alemãs Tammen & Busch (Berlim), Tabea Langenkamp (Dusseldorf) e Lutz Tetloff (Colônia) e em países como Holanda, Noruega e Hungria. Voltou ao Brasil em 1996 marcando presença no Museu de Arte de São Paulo e, no ano seguinte, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Logo depois, foi artista convidado da Expo 2000 de Hannover, apresentando-se no Pavilhão da Alemanha.

Em mais de duas décadas de carreira, Flemming já realizou exposições em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Washington, Tel Aviv, Berlim, Düsseldorf, Colônia, Lisboa, Amsterdã e Sydney.