Festa do Bonfim começa com culto ecumênico
LUIZ FRANCISCO
Colaboração para o UOL, em Salvador
Depois de um culto ecumênico em frente à igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, milhares de baianos e turistas, a maioria de branco, iniciaram na manhã desta quinta-feira (14) um ritual que se repete há mais de 250 anos: a caminhada de oito quilômetros para participar da segunda maior festa popular da Bahia, depois do Carnaval: a lavagem das escadarias da igreja de Nosso Senhor do Bonfim.
Em meio às manifestações de estudantes, professores e sindicatos, que aproveitam a visibilidade da festa para fazer suas reivindicações, um fato chamou a atenção dos participantes da caminhada, pela primeira vez os jegues e cavalos, que puxam carroças enfeitadas, foram fiscalizados pela prefeitura. Esta semana, uma ação popular movida pelo Ministério Público e entidades ligadas à defesa dos animais tentou impedir a participação dos equinos nos festejos.
Em meio às manifestações de estudantes, professores, policiais civis e sindicatos, que aproveitam a visibilidade da festa para fazer suas reivindicações, um fato chamou a atenção dos participantes da caminhada, pela primeira vez os jegues e cavalos, que puxam carroças enfeitadas, foram fiscalizados pela prefeitura. Esta semana, uma ação popular movida pelo Ministério Público e entidades ligadas à defesa dos animais tentou impedir a participação dos equinos nos festejos.
A ação foi rejeitada, mas a Justiça da Bahia transferiu à Prefeitura de Salvador a responsabilidade de fiscalizar os animais para evitar eventuais maus tratos. Cerca de 2.300 policiais militares foram mobilizados para garantir a segurança dos participantes da lavagem do Bonfim. Os estabelecimentos comerciais, as agências bancárias e as repartições públicas instalados ao longo de todo o percurso da festa não funcionam nesta quinta-feira em Salvador.
História
O culto ao Senhor do Bonfim remonta a 1745, quando o capitão-de-mar-e-guerra Theodósio Rodrigues de Faria prometeu construir um templo caso sobrevivesse a uma tempestade. No ano seguinte, as obras da capela foram iniciadas, mas a sua conclusão somente aconteceu em 1772. Os ambulantes e desempregados aproveitam a festa para aumentar o seu faturamento. Nesta quinta-feira, uma cerveja era comercializada por R$ 5, 80% a mais do que o preço convencional. A água mineral, um dos produtos mais consumidos pelos fiéis durante a caminhada, sofreu um reajuste de 100%, passou de R$ 2 para R$ 4.
Sob um calor de 32º e entoando cânticos ligados ao candomblé, cerca de 500 baianas, todas vestidas a caráter e carregando vasos com água de cheiro, puxaram o cortejo, que também foi acompanhado por políticos. O governador Jaques Wagner (PT), o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), o senador César Borges (PR), o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o corregedor da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), participaram da caminhada, acompanhados de lideranças dos seus respectivos partidos.
Em meio às manifestações de estudantes, professores e sindicatos, que aproveitam a visibilidade da festa para fazer suas reivindicações, um fato chamou a atenção dos participantes da caminhada, pela primeira vez os jegues e cavalos, que puxam carroças enfeitadas, foram fiscalizados pela prefeitura. Esta semana, uma ação popular movida pelo Ministério Público e entidades ligadas à defesa dos animais tentou impedir a participação dos equinos nos festejos.
Turistas e baianos revonam pedidos no dia do Bonfim
A ação foi rejeitada, mas a Justiça da Bahia transferiu à Prefeitura de Salvador a responsabilidade de fiscalizar os animais para evitar eventuais maus tratos. Cerca de 2.300 policiais militares foram mobilizados para garantir a segurança dos participantes da lavagem do Bonfim. Os estabelecimentos comerciais, as agências bancárias e as repartições públicas instalados ao longo de todo o percurso da festa não funcionam nesta quinta-feira em Salvador.
História
O culto ao Senhor do Bonfim remonta a 1745, quando o capitão-de-mar-e-guerra Theodósio Rodrigues de Faria prometeu construir um templo caso sobrevivesse a uma tempestade. No ano seguinte, as obras da capela foram iniciadas, mas a sua conclusão somente aconteceu em 1772. Os ambulantes e desempregados aproveitam a festa para aumentar o seu faturamento. Nesta quinta-feira, uma cerveja era comercializada por R$ 5, 80% a mais do que o preço convencional. A água mineral, um dos produtos mais consumidos pelos fiéis durante a caminhada, sofreu um reajuste de 100%, passou de R$ 2 para R$ 4.