Maior rede de cinema dos EUA ameaça boicotar Universal Studios
"Esta mudança radical da Universal no modelo de negócios que existe atualmente entre nossas empresas nada mais é do que um inconveniente e é categoricamente inaceitável. Se seguirmos adiante, a AMC não licenciará nenhum filme Universal em nenhuma das nossas 1 mil salas de cinema do mundo", advertiu o presidente da AMC, Adam Aron, em carta.
Mais cedo, o presidente da Universal, Jeff Shell, comemorou o sucesso da animação "Trolls 2", lançada diretamente pela internet porque as salas de cinema estão fechadas como medida para conter a propagação do novo coronavírus. O filme arrecadou US$ 100 milhões em três semanas e animou os estúdios, que cogitam manter as suas produções fora das telonas mesmo depois do fim da crise sanitária.
"Queremos ser absolutamente claros, para que não haja ambiguidade de nenhum tipo. A AMC acredita que com essa ação a Universal está quebrando o modelo de negócios e os acordos entre as duas empresas", criticou Aron.
Até hoje, a indústria cinematográfica possuía um rígido sistema de janelas de distribuição, que estipulava um período de três meses entre o lançamento nas salas de cinema e a chegada dos filmes às casas. Até o Oscar mudou as suas regras, mas em caráter excepcional devido à pandemia, e aceitará para a premiação do ano que vem filmes que não tenham sido exibidos nas telonas.
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