Syd Mead, artista conceitual "Blade Runner" e "Aliens", morre aos 86 anos
Los Angeles (EUA), 30 dez (EFE) — Syd Mead, o influente artista conceitual que imaginou como seria o futuro em filmes como "Blade Runner: O Caçador de Androides" (1982) ou "Aliens, o Resgate" (1986), morreu nesta segunda-feira, na Califórnia, nos Estados Unidos, aos 86 anos.
Seu marido Roger Servick confirmou a morte ao site "The Hollywood Reporter" e disse que Mead morreu depois de três anos sofrendo de linfoma.
O trabalho visionário e surpreendente de Mead, nascido em St. Paul, EUA, em 1933, entrou para a história do cinema por ajudar diretores como Ridley Scott quando a fantasiar no cinema como poderia ser o futuro, por mais escuro que fosse em filmes de ar distópico como "Blade Runner", que mostravam um retrato sombrio e espectral de Los Angeles.
Seus projetos e suas artes também foram fundamentais em outros filmes de ficção científica, como "Jornada nas Estrelas: O Filme" (1979), "Tron: Uma Odisseia Eletrônica" (1982), "O Guardião do Tempo" (1994), "Missão: Marte" (2000) e "Elysium" (2013).
Os dois últimos trabalhos de Mead no cinema, já nos últimos anos de sua carreira, foram o fracassado filme da Disney "Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível" (2015), estrelado por George Clooney; e "Blade Runner 2049" (2017), a continuação de seu clássico "Blade Runner".
Embora fosse conhecido do público em geral por sua participação nesses filmes, Syd Mead iniciou sua carreira profissional como designer industrial para empresas como a Ford.
O artista morreu poucas semanas antes de ser homenageado na Art Directors Guild Awards, programada para acontecer no dia 1º de fevereiro de 2020, em Los Angeles.
2 Comentários
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O terceiro parágrafo ficou muito, mas muito mal escrito, além da palavra "quando"sobrando, faltaram vírgulas, enfim, típico dos textos da era digital que parecem não ter revisão. Triste ver isso.
RIP Sid Mead!! Como na imensa maioria das vezes a pessoa tem uma carreira espetacular e as homenagens vão sendo postergadas e postergadas e dai a pessoa morre e qual a validade da homenagem? Não é muito mais importante homenagear a pessoa enquanto ela pode aproveitar a alegria de ter sido reconhecida por um trabalho bem feito??