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Netflix chega a acordo com grupo satânico após denúncia por plágio em "Sabrina"

Kiernan Shipka é a protagonista de "O Mundo Sombrio de Sabrina", da Netflix - Diyah Pera/Netflix
Kiernan Shipka é a protagonista de "O Mundo Sombrio de Sabrina", da Netflix Imagem: Diyah Pera/Netflix

Nova York (EUA)

21/11/2018 20h46

A Netflix chegou a um acordo com o grupo Templo Satânico depois de a empresa ter sido denunciada por plagiar uma estátua que aparece na série "As Arrepiantes Aventuras de Sabrina", lançada em outubro deste ano.

Segundo a imprensa americana, Netflix e Warner Bros, que produzem a série em conjunto, chegaram a um acordo com o grupo satanista para evitar que as acusações de infração de direitos autorais, violação de marca registrada e danos empresariais chegassem à Justiça.

Por cada um dos crimes, o Templo Satânico exigia US$ 50 milhões, o que totalizava US$ 150 milhões. No entanto, os valores pagos por Netflix e Warner Bros não foram revelados pelas empresas.

De acordo com a revista "Business Insider", o grupo conseguiu que fazer que os "elementos identificáveis da estátua de Baphomet" sejam reconhecidos nos créditos dos episódios que já foram filmados.

A representação de Baphomet em "O Mundo Sombrio de Sabrina" - Reprodução/Netflix - Reprodução/Netflix
A representação de Baphomet em "O Mundo Sombrio de Sabrina"
Imagem: Reprodução/Netflix


O Templo Satânico não deu detalhes do acordo com empresas, alegando estar sujeito a uma cláusula de confidencialidade.

O grupo satanista denunciou a Netflix no início de novembro em um tribunal de Nova York, afirmando que a série tinha copiado a estátua de Baphomet, um demônio representado como um macho de cabeça de bode, com forma antropomórfica.

Além disso, os satanistas argumentam que a estátua representa ideais da compaixão, da empatia e da luta pela Justiça. Na série da Netflix, Baphomet é apresentada como um "ponto central de uma escola associada com o mal, com o canibalismo e com assassinatos", segundo o Templo Satânico.