Próximo romance de Vargas Llosa será inspirado na Guatemala
Lima, 9 nov (EFE).- O escritor peruano Mario Vargas Llosa revelou nesta sexta-feira que seu próximo romance será inspirado em uma história ocorrida na Guatemala, mas evitou dar mais detalhes por uma superstição sua para evitar que o livro não seja publicado.
Perguntado pela jornalista cubana Yoani Sánchez durante uma conversa que tiveram no Hay Festival de Arequipa, cidade natal do romancista peruano, Vargas Llosa explicou que seu próximo projeto nasceu há alguns anos em um jantar onde sentia-se "absolutamente aborrecido".
"Quando já estava terminando e as pessoas começavam a ir embora, uma voz ao meu lado me disse: 'Mario, eu tenho uma história para que você a escreva. Eu pensei: 'Que horror!'. Basta que digam a um escritor: 'tenho uma história para você' para que essa história não seja escrita", declarou Vargas Llosa.
"No entanto, me contou uma história de um país que eu tinha visitado apenas como turista, a Guatemala, e pouco a pouco, com o passar dos dias e das semanas, esse personagem da história começou a fazer uma presença", acrescentou.
O prêmio Nobel de Literatura de 2010 explicou que começou então a ler "muitas coisas para ver se a época mais ou menos correspondia" com a história que lhe relataram e, ao mesmo tempo, tomava notas.
"De repente me dei conta que tinha em mãos um projeto novelístico", destacou Vargas Llosa, último sobrevivente da geração do "boom" do romance latino-americano.
Vargas Llosa publicou neste ano "La llamada de la tribu" ("O chamado da tribo", em tradução livre), um livro de ensaios onde explica sua transição do socialismo e do comunismo para o liberalismo.
Seu último romance remonta a 2016, quando lançou "Cinco esquinas", uma história ambientada no corrupto Peru dos anos 90, durante o regime do ex-presidente Alberto Fujimori.
Perguntado pela jornalista cubana Yoani Sánchez durante uma conversa que tiveram no Hay Festival de Arequipa, cidade natal do romancista peruano, Vargas Llosa explicou que seu próximo projeto nasceu há alguns anos em um jantar onde sentia-se "absolutamente aborrecido".
"Quando já estava terminando e as pessoas começavam a ir embora, uma voz ao meu lado me disse: 'Mario, eu tenho uma história para que você a escreva. Eu pensei: 'Que horror!'. Basta que digam a um escritor: 'tenho uma história para você' para que essa história não seja escrita", declarou Vargas Llosa.
"No entanto, me contou uma história de um país que eu tinha visitado apenas como turista, a Guatemala, e pouco a pouco, com o passar dos dias e das semanas, esse personagem da história começou a fazer uma presença", acrescentou.
O prêmio Nobel de Literatura de 2010 explicou que começou então a ler "muitas coisas para ver se a época mais ou menos correspondia" com a história que lhe relataram e, ao mesmo tempo, tomava notas.
"De repente me dei conta que tinha em mãos um projeto novelístico", destacou Vargas Llosa, último sobrevivente da geração do "boom" do romance latino-americano.
Vargas Llosa publicou neste ano "La llamada de la tribu" ("O chamado da tribo", em tradução livre), um livro de ensaios onde explica sua transição do socialismo e do comunismo para o liberalismo.
Seu último romance remonta a 2016, quando lançou "Cinco esquinas", uma história ambientada no corrupto Peru dos anos 90, durante o regime do ex-presidente Alberto Fujimori.
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