Com crítica política, animação brasileira marca presença em festival nos EUA
David Villafranca.
Los Angeles (EUA), 21 out (EFE).- O filme brasileiro "Tito e os Pássaros", que traz, entre outros temas, uma crítica política, foi um dos principais representantes do cinema latino no Animation is Film Festival, o festival de animação que tomou o coração de Hollywood neste fim de semana.
O famoso Teatro Chinês, em Los Angeles, nos Estados Unidos, recebeu a segunda edição do evento da influente distribuidora GKIDS, que explora o que existe para além do cinema comercial e de bilheteria. Além da animação brasileira, o festival teve produções de Japão, Argentina e Hungria, por exemplo.
O filme de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto Dias aposta em uma animação poética e colorida para narrar as aventuras de um menino em um mundo completamente dominado pelo medo.
À Agência Efe, Steinberg admitiu a relevância da mensagem do filme (coragem frente ao medo e união da sociedade contra o individualismo) no momento em que o Brasil passa por processo eleitoral, com a decisão entre Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT.
"A ideia é ter estreia comercial no início do ano que vem, e é muito estranho porque talvez o lançamento aconteça já em um país de extrema-direita. É assustador, mas, como diz o filme, não podemos ser dominados pelo medo. Temos que tentar enfrentar e encontrar a solução", disse.
"Sabíamos que tudo ia mal (no Brasil), mas não acreditávamos que seria tão ruim e tão rápido. As pessoas estão ficando loucas por causa do medo", acrescentou.
De acordo com Steinberg, o objetivo é falar com as crianças sobre temas de grande significado social porque essa é "a única maneira" de "conceber um novo mundo".
Los Angeles (EUA), 21 out (EFE).- O filme brasileiro "Tito e os Pássaros", que traz, entre outros temas, uma crítica política, foi um dos principais representantes do cinema latino no Animation is Film Festival, o festival de animação que tomou o coração de Hollywood neste fim de semana.
O famoso Teatro Chinês, em Los Angeles, nos Estados Unidos, recebeu a segunda edição do evento da influente distribuidora GKIDS, que explora o que existe para além do cinema comercial e de bilheteria. Além da animação brasileira, o festival teve produções de Japão, Argentina e Hungria, por exemplo.
O filme de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto Dias aposta em uma animação poética e colorida para narrar as aventuras de um menino em um mundo completamente dominado pelo medo.
À Agência Efe, Steinberg admitiu a relevância da mensagem do filme (coragem frente ao medo e união da sociedade contra o individualismo) no momento em que o Brasil passa por processo eleitoral, com a decisão entre Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT.
"A ideia é ter estreia comercial no início do ano que vem, e é muito estranho porque talvez o lançamento aconteça já em um país de extrema-direita. É assustador, mas, como diz o filme, não podemos ser dominados pelo medo. Temos que tentar enfrentar e encontrar a solução", disse.
"Sabíamos que tudo ia mal (no Brasil), mas não acreditávamos que seria tão ruim e tão rápido. As pessoas estão ficando loucas por causa do medo", acrescentou.
De acordo com Steinberg, o objetivo é falar com as crianças sobre temas de grande significado social porque essa é "a única maneira" de "conceber um novo mundo".
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