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Taylor Swift quebra silêncio e diz que votará em democratas

08/10/2018 21h44

Washington, 8 out (EFE).- A cantora Taylor Swift quebrou o silêncio que mantinha até então sobre a política americana ao dizer que votará em candidatos do Partido Democrata nas eleições legislativas de meio de mandato dos Estados Unidos.

Taylor declarou também que sempre estabeleceu como princípio votar nos candidatos que se comprometem a proteger os direitos humanos.

"Sempre votei e votarei levando em conta que candidato protegerá e lutará pelos direitos humanos, que acredito que todos merecemos neste país. Acredito na luta pelos direitos LGBT e que qualquer forma de discriminação baseada na orientação sexual ou de gero é incorreta", escreveu no Instagram, rede social em que tem 112 milhões de seguidores.

A artista também considerou que "o racismo sistêmico que ainda vemos neste país é aterrorizante, doentio e prevalente".

Taylor Swift, que votará em 6 de novembro no estado do Tennessee, afirmou que sempre foi "reticente" ao expressar publicamente suas opiniões políticas, mas esclareceu que, devido "a vários acontecimentos" em sua vida e no mundo durante "os últimos dois anos", agora se sente "muito diferente".

"Não posso votar em alguém que não esteja disposto a lutar pela dignidade de todos os americanos, seja qual for sua cor de pele, gênero ou a quem amem", afirmou.

A cantora anunciou que seus votos serão para os democratas Phil Bredesen no Senado e para Jim Cooper na Câmara dos Representantes.

Ela lembrou que a disputa para o Senado em seu estado conta com a republicana Marsha Blackburn, mas que, embora apoie que mais mulheres atuem na política, não pode apoiá-la. O motivo é que o histórico de votação de Blackburn no Congresso "aterroriza" Taylor.

"(Blackburn) votou contra a igualdade salarial para as mulheres. Votou contra a lei contra a violência contra a mulher, que tenta proteger as mulheres de violência doméstica, assédio e estupro. Ela acha que as empresas têm o direito de negar serviços aos casais homossexuais e que não deveriam ter o direito de se casar. Esses não são meus valores do Tennessee", analisou.