Google, Amazon e outras empresas pedem volta da neutralidade da rede nos EUA
Washington, 27 ago (EFE).- Uma coalizão de diferentes empresas, entre elas Google e Amazon, entraram com um pedido em uma corte federal dos Estados Unidos para que a neutralidade da rede, princípio que protegia a igualdade de acesso à internet no país, seja restabelecido.
A Associação da Indústria da Informática e Comunicações (CCIA) apresentou um requerimento ao tribunal do Circuito do Distrito de Columbia, em Washington, em apoio a um recurso anterior que exigia a volta das normas que colocavam a internet como um serviço público.
A entidade, da qual Facebook e Samsung também fazem parte, considerou que a neutralidade da rede garante a igualdade de acesso a uma "internet aberta" e promove o desenvolvimento do setor.
No último dia 14 de dezembro, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) aprovou o fim da neutralidade da rede, implementada durante o governo do ex-presidente Barack Obama em 2015, fazendo valer a maioria republicana na instituição após a eleição de Donald Trump.
Sob a nova regulação, os provedores de internet podem bloquear ou diminuir a velocidade de acesso de determinados sites, independentemente do conteúdo, sejam eles veículos de imprensa ou plataformas de veículo por streaming, como o Netflix. Eles só precisam informar publicamente sobre essas decisões.
Dessa forma, os provedores podem passar a cobrar mais pelo uso prioritário de certos sites e desacelerar a velocidade de conexão caso o usuário não esteja disposto a arcar com o valor.
A mudança, exigida por muitos republicanos, gerou uma grande preocupação entre as empresas produtoras de conteúdo, a oposição democrata, grupos defensores direitos civis e dos consumidores.
O movimento de hoje é um apoio ao recurso apresentado na última semana pela Mozilla. Além disso, 22 estados e o próprio distrito de Columbia, onde fica Washington, capital do país, entraram com uma petição na semana passada para reverter a decisão da FCC.
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