Assassino de John Lennon tem liberdade condicional negada pela décima vez
As autoridades de Nova York negaram nesta quinta (23) pela décima vez liberdade condicional ao assassino de John Lennon, Mark David Chapman, que a solicita a cada dois anos desde 2000.
Chapman, que hoje tem 63 anos, matou a tiros o ex-membro da mítica banda The Beatles em 1980, na porta de sua casa em Nova York, e por esse crime foi condenado a um mínimo de 20 anos e um máximo de prisão perpétua.
Preso na penitenciária de segurança máxima de Wende, o assassino do cantor apelou nesta semana à Junta de Liberdade Condicional do estado de Nova York, que rejeitou seu pedido, e ele agora não poderá apresentar outra solicitação até 2020, aponta hoje a imprensa local.
Segundo o jornal "New York Daily News", o documento judicial ressalta que a libertação de Chapman seria "incompatível com o bem-estar e a segurança da sociedade e menosprezaria a seriedade do seu crime, o que minaria o respeito às leis".
"O relatório de seu histórico criminal reflete que este é o seu único crime. No entanto, isso não atenua suas ações", afirma o texto.
A Junta reconheceu em algumas ocasiões anteriores que Chapman tem um histórico penitenciário "limpo" desde 1994, mas também que atuou com premeditação e em busca de "fama", destacou o mesmo jornal.
"Ele admitiu que planejou cuidadosamente e executou o assassinato de uma pessoa conhecida no mundo todo só para adquirir notoriedade", apontou a Junta, que acrescentou que Chapman mostrou "um desprezo cruel pelo caráter sagrado da vida humana e o sofrimento de outros".
As autoridades carcerárias também admitiram que a libertação do assassino do ex-Beatle representaria um problema de segurança pública, já que alguém poderia atacá-lo "por raiva ou como vingança".
O "New York Daily News" apontou que a viúva de Lennon, Yoko Ono, não quis fazer nenhum comentário a respeito através de seu advogado, Jonas Herbsman, mas afirmou que tinha enviado uma carta à Junta para pedir que Chapman permanecesse na prisão.
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