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Disney demite James Gunn de "Guardiões da Galáxia Vol. 3"

20/07/2018 18h57

Los Angeles (EUA), 20 jul (EFE).- A Disney anunciou nesta sexta-feira que demitiu o diretor americano James Gunn, que ia dirigir o filme "Guardiões da Galáxia 3", após a descoberta de uma série de tweets antigos e controverso do cineasta sobre estupro e pedofilia.

"As atitudes e declarações ofensivas descobertas no perfil do Twitter de James são indefensáveis e inconsistentes com os valores do estúdio", disse, em comunicado, o presidente do Walt Disney Studios, Alan Horn, ao anunciar a demissão do diretor.

Depois da divulgação das mensagens, Gunn publicou uma sequência de cinco mensagens pedindo desculpas e afirmando ser agora uma pessoa "muito diferente".

"No passado, eu pedi desculpas pelo meu humor que feriu pessoas. Eu realmente peço desculpas por dizer cada uma daquelas palavras", disse ele em uma das mensagens.

"Eu costumava fazer muitas piadas ofensivas. Eu não faço mais. Eu não culpo meu passado por isso, mas eu gosto mais de mim e me sinto um ser humano e criador mais completo hoje", finalizou.

No último dias, foram recuperadas postagens antigas de Gunn, que, nas redes sociais, é conhecido por fazer críticas à direita e ao presidente do país, Donald Trump.

"Eu gosto quando menininhos me tocam no meu lugar esquisito", diz tweet de 2009, por exemplo.

Gunn dirigiu "Guardiões da Galáxia" (2014) e a sequência Guardiões da Galáxia Vol. 2. (2017). A previsão era de que as filmagens de "Guardiões da Galáxia Vol. 3" começasse até o fim deste ano.