Crânio é encontrado debaixo de uma pedra em escavação em Pompeia
Há um mês encontrava-se nesta área arqueológica no sul da Itália o esqueleto de um homem do qual tinha o tórax achatado por um grande bloco de pedra, e cuja imagem percorreu o mundo.
Em um primeiro momento se achou que ele tinha morrido decapitado por não se encontrar sua cabeça, mas não foi assim, explicou a direção do sítio arqueológico em comunicado.
A cabeça foi achada no mesmo local no qual foi encontrado há exatamente um mês o esqueleto do já denominado como "fugitivo" desta antiga cidade romana, mas em um nível mais abaixo do que o resto do corpo.
Os arqueólogos lançaram agora a hipótese de que sua morte não foi provocada pelo impacto, mas pela asfixia provocada pelos vapores que emanaram do vulcão.
A cabeça foi achada em um nível abaixo do local onde estava o corpo, já que parte do terreno cedeu, determinaram os especialistas.
O "fugitivo" é o primeiro corpo encontrado na chamada área do Régio V, na esquina entre o beco das Balcões e o beco das Bodas de Prata, e que é a área na qual os arqueólogos trabalham neste momento.
Estima-se que este indivíduo devia ter mais de 30 anos e tinha problemas em uma perna que lhe impediam a mobilidade, e que provavelmente dificultaram e atrasaram sua fuga.
"Um testemunho muito dramático", como qualificou o diretor do sítio arqueológico, Massimo Osanna.
Segundo o parque arqueológico, a hipótese preliminar era que ele tinha morrido soterrado, surgida da observação da posição da rocha em relação ao corpo.
Com esta nova descoberta, os restos do esqueleto deste cidadão da cidade identificados são a parte superior do tórax, as extremidades superiores, o crânio e a mandíbula.
Algumas destas partes ósseas apresentam fraturas, o que está sendo investigado a fim de poder reconstruir com maior precisão os últimos momentos da vida da vítima.
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