Grammy aumenta número de indicados nas suas categorias principais
Los Angeles (EUA), 26 jun (EFE).- A Academia da Gravação, entidade que organiza os prêmios Grammy, anunciou nesta terça-feira que o número de indicados nas suas categorias principais aumentará de cinco para oito artistas.
As categorias nas quais esta mudança terá efeito são as de gravação do ano, álbum do ano, canção do ano e melhor artista novo.
"Esta modificação refletirá de forma mais justa o grande número de candidatos nestas categorias e permitirá que os eleitores tenham uma maior flexibilidade na hora de selecionar o melhor do ano", indicou a instituição em comunicado enviado hoje aos seus membros.
No entanto, a imprensa especializada sustenta que a decisão tem a ver com a polêmica pelo pouco número de mulheres indicadas e premiadas na última edição do Grammy, apesar de a cerimônia ter contado com uma gama de candidatos muito diversos, entre eles Jay-z, Kendrick Lamar, Bruno Mars, Childish Gambino, Khalid e SZA.
De fato, o presidente da Academia da Gravação, Neil Portnow, lamentou em fevereiro alguns comentários que fez após a última cerimônia do Grammy, quando, diante da escassez de artistas femininas premiadas, disse que as mulheres precisavam "dar um passo adiante".
"Depois de escutar muitos amigos e colegas, entendo o dano que causou a minha pobre escolha de palavras após a última transmissão do Grammy", declarou Portnow.
O principal responsável pela Academia da Gravação anunciou ainda que será criado um grupo de trabalho para revisar todos os aspectos da instituição que possam dificultar ou impedir "o progresso das mulheres na comunidade musical".
"Nós também nos colocaremos sob os microscópios e abordaremos qualquer verdade que seja revelada", assegurou.
Um estudo divulgado este ano pela Universidade do Sul da Califórnia (USC) indicou que de 2013 a 2018 apenas 9,3% das indicações do Grammy foram para mulheres.
As categorias nas quais esta mudança terá efeito são as de gravação do ano, álbum do ano, canção do ano e melhor artista novo.
"Esta modificação refletirá de forma mais justa o grande número de candidatos nestas categorias e permitirá que os eleitores tenham uma maior flexibilidade na hora de selecionar o melhor do ano", indicou a instituição em comunicado enviado hoje aos seus membros.
No entanto, a imprensa especializada sustenta que a decisão tem a ver com a polêmica pelo pouco número de mulheres indicadas e premiadas na última edição do Grammy, apesar de a cerimônia ter contado com uma gama de candidatos muito diversos, entre eles Jay-z, Kendrick Lamar, Bruno Mars, Childish Gambino, Khalid e SZA.
De fato, o presidente da Academia da Gravação, Neil Portnow, lamentou em fevereiro alguns comentários que fez após a última cerimônia do Grammy, quando, diante da escassez de artistas femininas premiadas, disse que as mulheres precisavam "dar um passo adiante".
"Depois de escutar muitos amigos e colegas, entendo o dano que causou a minha pobre escolha de palavras após a última transmissão do Grammy", declarou Portnow.
O principal responsável pela Academia da Gravação anunciou ainda que será criado um grupo de trabalho para revisar todos os aspectos da instituição que possam dificultar ou impedir "o progresso das mulheres na comunidade musical".
"Nós também nos colocaremos sob os microscópios e abordaremos qualquer verdade que seja revelada", assegurou.
Um estudo divulgado este ano pela Universidade do Sul da Califórnia (USC) indicou que de 2013 a 2018 apenas 9,3% das indicações do Grammy foram para mulheres.
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