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Galeria é aberta em espaço fechado por 700 anos na Abadia de Westminster

Mulher trabalha na efígie de Henrique Frederico, Príncipe de Gales (1594-1612) em nova galeria de Westminster - AFP/BEN STANSALL
Mulher trabalha na efígie de Henrique Frederico, Príncipe de Gales (1594-1612) em nova galeria de Westminster Imagem: AFP/BEN STANSALL

Londres (Reino Unido)

29/05/2018 12h05

Uma nova galeria em um espaço que ficou fechado durante 700 anos na Abadia de Westminster em Londres, no Reino Unido, será aberta ao público em 11 de junho com uma exposição de peças únicas procedentes de sua igreja.

A denominada Galeria do Jubileu de Diamantes da Rainha, nome que lembra as celebrações pelo 70º aniversário da coroação da rainha Elizabeth II em 2012, foi apresentada nesta terça-feira (29) aos veículos de imprensa, duas semanas antes da abertura oficial.

O espaço esteve fechado aos visitantes desde o momento da sua incorporação à estrutura e fica no trifório medieval que rodeia o interior da igreja, sobre os arcos das naves, 16 metros acima do chão da abadia.

A habilitação da nova galeria, que oferecerá vistas privilegiadas do Palácio de Westminster, levou à construção de uma torre para facilitar o acesso ao local, a alteração da fachada mais significativa desde 1745.

Entre os objetos que estarão na exposição, informaram os organizadores em uma nota de imprensa, está a permissão de casamento do príncipe William, segundo na linha de sucessão, e Kate, que se casaram em 2011.

Além disso, serão expostas outras peças únicas como o Liber Regalis, um manuscrito medieval inglês que fornece os detalhes para as cerimônias da monarquia (coroações, casamentos e funerais), uma efígie da cabeça do rei Enrique VIII modelada a partir de sua máscara mortuária e o Retábulo de Westminster, a mais antiga representação de um altar na Inglaterra.

A coleção abrirá ao público na segunda-feira, 11 de junho, e o ingresso será pago e incluirá o acesso à própria abadia, sem possibilidade de compra antecipada.