Milhares de pessoas protestam contra limitação de internet na Rússia
Moscou, 13 mai (EFE).- Milhares de pessoas participaram neste domingo de um comício de protesto contra a proibição do serviço de mensagem Telegram, que se negou a entregar às autoridades os códigos para decifrar as mensagens dos seus usuários.
"Exigimos que as autoridades peçam perdão aos usuários do Telegram e a todos os usuários de internet pelo caos criado", disse no palanque Emilia Slabunova, líder do partido liberal Yabloko.
O comício "Pela liberdade de internet", o segundo realizado na capital russa nas últimas duas semanas, reuniu vários líderes da oposição extraparlamentar na Avenida Sakharov.
O ex-primeiro-ministro, Mikhail Kasyanov, foi além e propôs recorrer ao Tribunal Constitucional para que revogue a decisão de proibir o Telegram, serviço criado por Pavel Durov, considerado o guru das altas tecnologias na Rússia e que está exilado em Londres.
Outra das reivindicações apresentadas no comício foi a libertação de pessoas que cumprem penas de prisão por supostas mensagens extremistas nas redes sociais.
A polícia deteve várias dezenas de ativistas de esquerda e de organizações anarquistas, segundo denunciou o opositor Sergei Udaltsov, líder da Frente de Esquerdas, por exibir cartazes com palavras de ordem não relacionadas com o motivo do comício.
Todos estes atos de protesto foram apoiados à distância por Durov, proprietário do Telegram e fundador da VKontakte, a versão russa do Facebook.
O regulador russo das comunicações, Roskomnadzor, bloqueou dezenas de milhões de endereços de IP com o objetivo de impedir o funcionamento do Telegram, em cumprimento de uma sentença judicial que proibiu o serviço de mensagem.
No seu empenho de fazer cair todos os endereços de IP nos quais o Telegram se refugia para evitar seu bloqueio, o Roskomnadzor prejudicou milhões de usuários e dezenas de grandes companhias de internet como Google, Apple e Amazon.
Os internautas russos se queixam há semanas de problemas para acessar e usar com normalidade o site da Amazon, serviços do Google como YouTube, Gmail, Google Play e Google Drive, e a loja digital de aplicativos da Apple, entre muitos outros.
Mas, apesar de todos os esforços das autoridades russas, o Telegram segue funcionando em todo o país, como deixou claro hoje o líder checheno, Ramzan Kadyrov, que utilizou esse serviço para fazer uma declaração pública.
"Exigimos que as autoridades peçam perdão aos usuários do Telegram e a todos os usuários de internet pelo caos criado", disse no palanque Emilia Slabunova, líder do partido liberal Yabloko.
O comício "Pela liberdade de internet", o segundo realizado na capital russa nas últimas duas semanas, reuniu vários líderes da oposição extraparlamentar na Avenida Sakharov.
O ex-primeiro-ministro, Mikhail Kasyanov, foi além e propôs recorrer ao Tribunal Constitucional para que revogue a decisão de proibir o Telegram, serviço criado por Pavel Durov, considerado o guru das altas tecnologias na Rússia e que está exilado em Londres.
Outra das reivindicações apresentadas no comício foi a libertação de pessoas que cumprem penas de prisão por supostas mensagens extremistas nas redes sociais.
A polícia deteve várias dezenas de ativistas de esquerda e de organizações anarquistas, segundo denunciou o opositor Sergei Udaltsov, líder da Frente de Esquerdas, por exibir cartazes com palavras de ordem não relacionadas com o motivo do comício.
Todos estes atos de protesto foram apoiados à distância por Durov, proprietário do Telegram e fundador da VKontakte, a versão russa do Facebook.
O regulador russo das comunicações, Roskomnadzor, bloqueou dezenas de milhões de endereços de IP com o objetivo de impedir o funcionamento do Telegram, em cumprimento de uma sentença judicial que proibiu o serviço de mensagem.
No seu empenho de fazer cair todos os endereços de IP nos quais o Telegram se refugia para evitar seu bloqueio, o Roskomnadzor prejudicou milhões de usuários e dezenas de grandes companhias de internet como Google, Apple e Amazon.
Os internautas russos se queixam há semanas de problemas para acessar e usar com normalidade o site da Amazon, serviços do Google como YouTube, Gmail, Google Play e Google Drive, e a loja digital de aplicativos da Apple, entre muitos outros.
Mas, apesar de todos os esforços das autoridades russas, o Telegram segue funcionando em todo o país, como deixou claro hoje o líder checheno, Ramzan Kadyrov, que utilizou esse serviço para fazer uma declaração pública.
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