Jornalistas estrangeiros são favoritos ao Prêmio de Comunicação de Astúrias
Oviedo (Espanha), 2 mai (EFE).- Jornalistas de Estados Unidos, México, Polônia, Portugal estão entre os candidatos que este ano concorrem ao Prêmio Princesa das Astúrias de Comunicação e Humanidades 2018, que será entregue amanhã em Oviedo, cidade no norte do território espanhol.
A rede "The conversation", a principal plataforma mundial de comunicação independente da comunidade acadêmica e de pesquisa e que já tem trabalhos de mais de 60 mil professores de 2.100 instituições também disputa o prêmio, da mesma forma que "El Ciervo", a revista cultural mais antiga da Espanha, que nasceu em 1951.
Estes são apenas alguns dos 27 candidatos, de dez países, que disputam e sobre os quais o júri, reunido em Oviedo, deverá se pronunciar.
Para o jornalista Luis María Ansón, um dos mais veteranos do júri, esta edição possivelmente se inclinará pelo trabalho de algum dos "candidatos estrangeiros", mas não estão descartados "nomes espanhóis de peso". Já para o presidente da empresa pública Radiotelevisão Espanhola (RTVE), José Antonio Sánchez, também há cinco candidatos de destaques, especialmente do campo do Jornalismo, entre os quais sairá o ganhador da Princesa de Comunicação e Humanidades deste ano.
Entre o júri, presidido pelo filólogo Víctor García de la Concha, ex-diretor da Real Academia Espanhola e do Instituto Cervantes, também estão outros jornalistas como o presidente da Agência Efe, José Antonio Vera, e o americano Alan Goodman.
Este será o segundo dos oito prêmios convocados anualmente pela Fundação Princesa das Astúrias a ser entregue. Na semana passada, foi dado o das Artes ao diretor, roteirista, ator e produtor de cinema americano Martin Scorsese.
No ano passado, o Prêmio Princesa de Astúrias de Comunicação e Humanidades foi para grupo de músicos e humoristas argentinos Les Luthiers. Em 1995, a Agência Efe dividiu a honraria com o filósofo e escritor José Luis López Aranguren.
O Prêmio Princesa de Astúrias Comunicação e Humanidades é concedido ao "trabalho de cultivo e aperfeiçoamento das ciências e disciplinas consideradas como atividades humanísticas e do relacionado com os meios de comunicação social em todas as suas expressões", segundo a fundação que promove a premiação. Esta é a 33ª edição. Cada prêmio Princesa de Astúrias é dotado com a reprodução de uma escultura de Joan Miró, 50 mil euros (cerca de R$ 205 mil), um diploma e uma insígnia.
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