Associação quer boicote a "app" de paquera para gays por vazamento de dados
Paris, 3 abr (EFE).- A associação francesa de luta contro HIV AIDES reivindicou nesta terça-feira boicote ao aplicativo para encontros entre gays Grindr depois que foi revelado que compartilhou com terceiros e sem informar aos usuários os dados que estes escolhem divulgar em seu perfil, inclusive sobre o vírus.
"As empresas que fazem negócios com a sexualidade de seus clientes devem ser, pelo menos, exemplares. Exemplares com a proteção de dados e com os desafios evidentes de prevenção e de saúde pública", indicou o organismo em um comunicado.
A transmissão de informação do Grindr às firmas Apptimize e Localytics, dedicadas a otimizar aplicativos, foi identificada pela organização sem fins de lucro norueguesa Sintef, segundo revelaram ontem as publicações especializadas americanas BuzzFeed News e Techcrunch.
O BuzzFeed News explicou que o Grindr, fundado em 2009 e que conta com mais de 3,6 milhões de usuários ativos diariamente em todo o mundo, facilitou a essas companhias parte das informações, como em que fase se encontra o vírus e a data da último exame.
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