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Morto em aparente suicídio, cantor Kim Jong-hyun deixou carta de despedida

19/12/2017 02h01

Seul, 19 dez (EFE).- O popular cantor sul-coreano Kim Jong-hyun, que morreu na segunda-feira, em Seul, aos 27 anos, num aparente caso de suicídio, deixou uma nota de despedida divulgada hoje, onde detalha seu estado depressivo.

A nota foi divulgada através da rede social Instagram pela cantora Jang Hee-yeon, do grupo Dear Cloud, e amiga íntima de Kim.

"Estou quebrado por dentro. A depressão que lentamente foi me destruindo, já me devorou, e não consegui superar-la. É incrível o quanto dói. Ninguém está mais atormentado, nem debilitado do que eu", diz a carta escrita pelo vocalista.

O texto, que se sabe quando foi escrito e enviado para Jang, também parece lamentar a sua exposição pública: "Ser famoso provavelmente não era meu destino. Eles me dizem que por isso o estou tendo dificuldades... Por que eu escolhi?".

A cantora amiga de Kim consultou sua família antes de tornar pública a carta, concluída com uma mensagem muito semelhante ao que o artista enviou no dia de sua morte para o telefone de sua irmã, qeu avisou aos policiais.

Os agentes foram a um apartamento alugado por Kim, em Seul, onde o encontraram já inconsciente por aparente inalação de gases.

A polícia de Seul optou por não realizar uma autópsia, opção também apoiada pela família do artista, por conta dos claros indícios de suicídio.

A boy band Shinee foi lançada em 2008 e Kim era o principal cantor. Depois de estourar como uma das maiores bandas de K-pop do país, ele deu início a uma bem-sucedida carreira solo, passou a compor e também fez participações no cinema e na TV.

Os últimos shows do jovem astro foram nos dias 9 e 10, em Seul, e uma atuação em um programa da TV sul-coreano estava programada para a Véspera de Natal. Em fevereiro, ele voltaria a se encontrar com o Shinee para fazer apresentações no Japão.