Diretor Roman Polanski é acusado de assediar uma criança de 10 anos em 1975
A polícia de Los Angeles investiga as acusações de uma mulher que assegura ter sido assediada sexualmente pelo cineasta Roman Polanski em 1975, quando a denunciante tinha apenas 10 anos de idade.
De acordo com o The Hollywood Reporter, as acusações contra o diretor são antigas para que sejam apresentadas, mas os detetives podem usar as evidências que encontrem para ajudar a esclarecer outros casos que Polanski está envolvido.
As últimas acusações contra eles vieram de Marianne Barnard, que garante que foi assediada sexualmente por Polanski durante uma sessão fotográfica, onde o cineasta a retratou sem roupa.
Os advogados do diretor argumentam que a investigação "mostrará que a história não possui fundamento algum".
Em agosto, outra mulher, identificada como Robin M., denunciou publicamente em Los Angeles que Polanski abusou dela em 1973, quando era uma adolescente de 16 anos.
Foi a terceira mulher a denunciar abusos pelo diretor, depois das revelações de Charlotte Lewis em 2010 e Samantha Geimer em 1977, caso em que Polanski se declarou culpado, embora tenha fugido para a Europa antes de ser condenado.
Polanski, agora com 84 anos, apresentou em fevereiro uma série de documentos para retornar aos Estados Unidos e fechar o caso precisar ser preso, mas um juiz de Los Angeles rejeitou sua proposta em abril.
Em 1977, Polanski, com 43 anos na ocasião, drogou e obrigou Samantha Geimer, de 13, a manter relações sexuais depois de uma sessão fotográfica, crime pelo qual foi detido.
Polanski se declarou culpado e ficou 42 dias na prisão, mas foi libertado após pagamento de fiança e diante do temor de voltar a ser preso para cumprir uma sentença muito mais severa, fugiu dos Estados Unidos no final de 1978.
O cineasta argumentou para sua fuga que no seu dia chegou a um acordo com as autoridades para cumprir apenas 48 dias de prisão, mas que escapou do país porque o juiz Laurence Rittenband pretendia impor uma sentença mais dura do que o acordado.
Esta confusão judicial restringiu sua liberdade de movimento por todo o mundo durante anos por medo que os Estados Unidos pedissem sua extradição.
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