Príncipe saudita foi o comprador da obra mais cara da história
O misterioso comprador que arrematou no mês passado um quadro de Leonardo Da Vinci por US$ 450 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) em um leilão é um príncipe saudita, informou nesta quarta (6) o jornal "The New York Times".
O quadro, "Salvator Mundi", uma representação de Jesus Cristo, alcançou o preço mais alto conseguido até agora por uma obra em um leilão de arte. Segundo a casa Christie's, que organizou a venda, esta é a única peça de Da Vinci que está em uma coleção particular.
De acordo com o jornal, o comprador foi o príncipe saudita Bader bin Abdullah bin Mohammed bin Farhan al Saud, de acordo com documentos aos quais o jornal nova-iorquino teve acesso.
Em uma nota datada em Londres, o "NYT" diz que Bader é um príncipe "pouco conhecido" e faz parte de um "ramo remoto" da família real saudita, sem nenhum passado no mundo dos colecionadores de arte.
Como costuma ocorrer nessas situações, a Christie's não revelou a identidade do comprador. O príncipe saudita mencionado tampouco respondeu às mensagens enviadas pelo "NYT" sobre este tema, segundo o jornal.
A informação surgiu no mesmo dia em que foi anunciado que o "Salvator Mundi" será exposto em breve na abertura de uma filial do Museu do Louvre na cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Segundo o jornal americano, os representantes do príncipe saudita não revelaram seu interesse no quadro até um dia antes do leilão, que aconteceu em Nova York em 15 de novembro.
A fim de participar do leilão, o príncipe chegou a depositar US$ 100 milhões, mas a Christie's pediu informação adicional, como a origem do dinheiro que ele estava oferecendo, segundo o "NYT".
De acordo com o jornal, o príncipe Bader, que está envolvido em várias empresas de seu país, é amigo do herdeiro do trono saudita, Mohammed bin Salman, e ambos estudaram juntos na Universidade de Riad.
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