Oliver Stone evita falar sobre Harvey Weinstein, acusado de assédio sexual
Seul, 13 out (EFE).- O diretor de cinema Oliver Stone afirmou nesta sexta-feira que "não é fácil pelo que está passando" Harvey Weinstein, e disse que prefere esperar por um julgamento antes de se pronunciar sobre as acusações de estupro e abusos que pesam sobre o produtor.
"Eu sou um forte defensor de que precisamos esperar até que isso venha a julgamento", disse Stone, em uma entrevista coletiva realizada na abertura do Festival de Cinema de Busan, na Coreia do Sul, onde é presidente do juri.
"Eu acredito que um homem não deveria ser condenado por um sistema de justiceiros. E não é fácil pelo que (Harvey Weinstein) está passando", afirmou o diretor, em declarações divulgadas pela agência de notícias sul-coreana "Yonhap".
"Para mim foi um rival e nunca fiz negócios com ele e nem o conheci de verdade. Ouvi histórias de terror sobre quase todo mundo neste negócio, então não vou comentar sobre fofocas", disse o diretor de "JFK" e "Platoon".
"Eu vou apenas esperar (para falar), é o certo para fazer", sentenciou.
O escândalo em torno de Weinstein continua a crescer com o passar dos dias, com a lista de atrizes e modelos que denunciaram casos de assédio sexual por parte do que foi considerado um dos produtores mais importantes de Hollywood.
Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Mira Sorvino, Ashley Judd, Léa Seydoux e a Asia Argento são apenas algumas das mulheres que denunciaram diferentes episódios que vão desde supostos comportamentos sexuais abusivos a supostos estupros que Weinstein é acusado de ter cometido.
As revelações que se tornaram públicas nos últimos dias sobre o cofundador da Miramax e The Weinstein Company, após duas reportagens do "The New York Times" e "The New Yorker", que causaram uma enorme polêmica em Hollywood.
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