Violência na Rocinha atrasa chegada do público ao Rock in Rio
Rio de Janeiro, 22 de set (EFE) - O caos na segurança pública do Rio de Janeiro causou transtornos também às pessoas que tentavam chegar nesta sexta-feira ao Rock in Rio por conta do fechamento de uma das principais vias de acesso à Barra da Tijuca, onde fica localizada a Cidade do Rock.
O intenso tiroteio na favela da Rocinha e a consequente entrada de 950 militares das Forças Armadas na comunidade acabou atrasando o acesso das pessoas que tentavam chegar ao festival.
"Me programei para sair ao meio-dia para chegar logo que abrisse os portões. Combinei com um taxista meu amigo e, no final, cheguei depois da abertura dos portões. A cidade está um caos, e o trânsito, que já é horrível de sexta-feira, está pior", disse a estudante carioca Michele Almeida.
O mesmo aconteceu com a dentista capixaba Maria Fernanda de Oliveira. "Vim só para o festival e estou hospedada na Gávea. Fiquei muito assustada com tudo isso e me programei para vir antes para a Cidade do Rock, com medo da violência e também com medo de me atrasar para ver as atrações que queria, logo com Baiana System, às 16h30. Tive que vir pela Linha Amarela, que é muito mais longe. Acabei chegando em cima da hora, mas deu, ufa", disse.
Por conta da dificuldade de acesso ao Rock in Rio, o consórcio Via Rio informou que o serviço oficial de transporte do festival, Primeira Classe, funciona normalmente e que, caso haja necessidade, serão adotados itinerários alternativos. Os 17 pontos de embarque são os mesmos.
Além disso, a violência na cidade levou preocupação a grande parte das pessoas que estavam no festival, que temem que algo atinja a Cidade do Rock, ainda bem vazia por volta das 17h.
"Cara, eu sou carioca, saí um pouco antes de casa do que o programado porque não queria me atrasar e acabei atrasando, mesmo já acostumado com esse clima de guerra na cidade. Mas o que me dá medo é saber que tem uma grande quantidade de pessoas concentrada aqui e se de repente acontecer algo, vai ser uma tragédia. Não sei se os bandidos teriam essa ousadia, mas isso passou pela minha cabeça", disse o psicólogo Diogo Victorino.
Apesar da preocupação com a violência e da demora para chegar na Cidade do Rock, Victorino disse acreditar na organização do evento para evitar qualquer fatalidade.
"Pelo o que vi, o esquema de segurança é grande. Muito restrito o acesso, a revista é bem feita, então acredito que nada demais irá acontecer. E acho que, se tentassem, teriam que ter muita disposição, porque não seria fácil", afirmou.
O intenso tiroteio na favela da Rocinha e a consequente entrada de 950 militares das Forças Armadas na comunidade acabou atrasando o acesso das pessoas que tentavam chegar ao festival.
"Me programei para sair ao meio-dia para chegar logo que abrisse os portões. Combinei com um taxista meu amigo e, no final, cheguei depois da abertura dos portões. A cidade está um caos, e o trânsito, que já é horrível de sexta-feira, está pior", disse a estudante carioca Michele Almeida.
O mesmo aconteceu com a dentista capixaba Maria Fernanda de Oliveira. "Vim só para o festival e estou hospedada na Gávea. Fiquei muito assustada com tudo isso e me programei para vir antes para a Cidade do Rock, com medo da violência e também com medo de me atrasar para ver as atrações que queria, logo com Baiana System, às 16h30. Tive que vir pela Linha Amarela, que é muito mais longe. Acabei chegando em cima da hora, mas deu, ufa", disse.
Por conta da dificuldade de acesso ao Rock in Rio, o consórcio Via Rio informou que o serviço oficial de transporte do festival, Primeira Classe, funciona normalmente e que, caso haja necessidade, serão adotados itinerários alternativos. Os 17 pontos de embarque são os mesmos.
Além disso, a violência na cidade levou preocupação a grande parte das pessoas que estavam no festival, que temem que algo atinja a Cidade do Rock, ainda bem vazia por volta das 17h.
"Cara, eu sou carioca, saí um pouco antes de casa do que o programado porque não queria me atrasar e acabei atrasando, mesmo já acostumado com esse clima de guerra na cidade. Mas o que me dá medo é saber que tem uma grande quantidade de pessoas concentrada aqui e se de repente acontecer algo, vai ser uma tragédia. Não sei se os bandidos teriam essa ousadia, mas isso passou pela minha cabeça", disse o psicólogo Diogo Victorino.
Apesar da preocupação com a violência e da demora para chegar na Cidade do Rock, Victorino disse acreditar na organização do evento para evitar qualquer fatalidade.
"Pelo o que vi, o esquema de segurança é grande. Muito restrito o acesso, a revista é bem feita, então acredito que nada demais irá acontecer. E acho que, se tentassem, teriam que ter muita disposição, porque não seria fácil", afirmou.
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