Restaurantes superam problemas com inspeção e fazem sucesso no Rock in Rio
Fernando Russo Filomeno.
Rio de Janeiro, 22 de set (EFE) - Uma semana depois da polêmica envolvendo alguns estabelecimentos da Gourmet Square por conta de questões relacionadas à Vigilância Sanitária, como o da renomada chef Roberta Sudbrack, esse espaço do Rock in Rio continua sendo um sucesso e os responsáveis pelos restaurantes parecem não ter do que reclamar.
No entanto, a vigilância, que já era bem intensa, ficou ainda mais rigorosa depois desse episódio.
"Teve a situação da Roberta, também teve a do Jimmy (Ogro Jimmy teve que jogar 24 kg de carne fora), e depois disso a fiscalização aumentou. A vigilância ficou mais rigorosa, veio PROCON, Ministério do Trabalho, barreiras de taxa e tributos, tudo ficou mais intenso. Para um grande evento, eles fazem isso, mas e fora do evento, os restaurantes que funcionam, que têm nome e estão em situação de nojo?", questionou um funcionário do chef Pedro Benoliel que não quis se identificar.
"A gente também teve problemas por causa da temperatura da água. Aqui é uma cozinha adaptada, são contêineres, e mesmo assim temos que seguir um rígido controle. Eles ultrapassam um pouco os limites, mas a vigilância é necessária, cumprimos com ela rigorosamente", garantiu.
Também há os que concordam com o rigor do controle, mas que acham que poderia ter sido feito de outra forma.
"Eles estão certos na questão da fiscalização, mas acho que poderiam notificar primeiro e dar oportunidade para mudar, seria mais fácil e mais justo do que de repente chegar e já ir multando. Mas também é o papel deles, a gente tem que aceitar e se adequar para fazer o melhor possível", opinou Peter Leal, proprietário da Sertanorte.
Apesar dos problemas com a fiscalização, ambos acreditam que a experiência está sendo boa e afirmaram que voltarão nas próximas edições caso tenham oportunidade.
"O espaço é novo e interessante e com certeza das próximas vezes vai estar muito melhor, vão aprimorar. É a primeira vez, eles ainda estão se adequando, mas eu voltaria com certeza, além da questão do lucro, tem a visibilidade para a marca, então só tenho a agradecer", disse Leal.
"Com certeza eu voltaria no próximo. Nosso espaço está acostumado com grandes eventos e está sendo muito bom", disse o funcionário de Pedro Benoliel.
Porém, a grande questão é saber lidar com o vilão de quem trabalha com cozinha.
"O grande vilão daqui é o desperdício. Temos um grande controle para evita-lo ao máximo. O caso da Roberta foi isso. Ela teve a mercadoria apreendida e não queria que fosse jogada fora, ela queria doar. Não trabalharia com aqueles alimentos, iria doar para um restaurante da Lapa que reutiliza comida, por isso ficou revoltada", finalizou o funcionário de Benoliel.
Rio de Janeiro, 22 de set (EFE) - Uma semana depois da polêmica envolvendo alguns estabelecimentos da Gourmet Square por conta de questões relacionadas à Vigilância Sanitária, como o da renomada chef Roberta Sudbrack, esse espaço do Rock in Rio continua sendo um sucesso e os responsáveis pelos restaurantes parecem não ter do que reclamar.
No entanto, a vigilância, que já era bem intensa, ficou ainda mais rigorosa depois desse episódio.
"Teve a situação da Roberta, também teve a do Jimmy (Ogro Jimmy teve que jogar 24 kg de carne fora), e depois disso a fiscalização aumentou. A vigilância ficou mais rigorosa, veio PROCON, Ministério do Trabalho, barreiras de taxa e tributos, tudo ficou mais intenso. Para um grande evento, eles fazem isso, mas e fora do evento, os restaurantes que funcionam, que têm nome e estão em situação de nojo?", questionou um funcionário do chef Pedro Benoliel que não quis se identificar.
"A gente também teve problemas por causa da temperatura da água. Aqui é uma cozinha adaptada, são contêineres, e mesmo assim temos que seguir um rígido controle. Eles ultrapassam um pouco os limites, mas a vigilância é necessária, cumprimos com ela rigorosamente", garantiu.
Também há os que concordam com o rigor do controle, mas que acham que poderia ter sido feito de outra forma.
"Eles estão certos na questão da fiscalização, mas acho que poderiam notificar primeiro e dar oportunidade para mudar, seria mais fácil e mais justo do que de repente chegar e já ir multando. Mas também é o papel deles, a gente tem que aceitar e se adequar para fazer o melhor possível", opinou Peter Leal, proprietário da Sertanorte.
Apesar dos problemas com a fiscalização, ambos acreditam que a experiência está sendo boa e afirmaram que voltarão nas próximas edições caso tenham oportunidade.
"O espaço é novo e interessante e com certeza das próximas vezes vai estar muito melhor, vão aprimorar. É a primeira vez, eles ainda estão se adequando, mas eu voltaria com certeza, além da questão do lucro, tem a visibilidade para a marca, então só tenho a agradecer", disse Leal.
"Com certeza eu voltaria no próximo. Nosso espaço está acostumado com grandes eventos e está sendo muito bom", disse o funcionário de Pedro Benoliel.
Porém, a grande questão é saber lidar com o vilão de quem trabalha com cozinha.
"O grande vilão daqui é o desperdício. Temos um grande controle para evita-lo ao máximo. O caso da Roberta foi isso. Ela teve a mercadoria apreendida e não queria que fosse jogada fora, ela queria doar. Não trabalharia com aqueles alimentos, iria doar para um restaurante da Lapa que reutiliza comida, por isso ficou revoltada", finalizou o funcionário de Benoliel.
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