Venda de fóssil de dinossauro via Facebook é investigada no Marrocos
Rabat, 5 set (EFE).- As autoridades marroquinas abriram uma investigação sobre o suposto tráfico e venda via Facebook do fóssil de um dinossauro encontrado no sul do país, informou nesta terça-feira o jornal "Assabah".
Segundo a publicação, o dinossauro foi descoberto na região de Kem Kem, na província de Tafilalet, conhecida por sua riqueza em fósseis, e apareceu mais tarde em um grupo fechado nessa rede social, em que um arqueólogo irlandês o colocou à venda.
Nesta conta, o vendedor ressaltou que o esqueleto do dinossauro tem 100 milhões de anos e publicou uma foto que mostra um pedaço da mandíbula do fóssil.
Este dinossauro pertence à espécie de "espinossauro", e sua origem marroquina é considerada verídica por paleontólogos do país.
O jornal explicou que este fóssil é o único que existe no mundo, já que um parecido foi destruído no museu da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
O arqueólogo marroquino Abdelouahed Lagnaoui disse, em declarações ao "Assabah", que o arqueólogo irlandês já tinha tentado anteriormente vender o esqueleto em várias exposições internacionais.
O governo formou uma comissão mista com o Ministério da Cultura (encarregado do patrimônio) e o de Minas (responsável pelas minas onde aparecem os fósseis) para investigar como o esqueleto saiu do país.
O Marrocos conseguiu recentemente recuperar o esqueleto de um dinossauro marinho encontrado em uma pedreira marroquina e que seria leiloado em março em Paris.
O país dispõe de um grande acervo de fósseis marinhos e de esqueletos de dinossauros, mas uma considerável parte desta riqueza é vendida para traficantes dado o vácuo legal que existe a este respeito e à falta de recursos das universidades para manter esse patrimônio.
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