Red Hot Chili Peppers planeja "grande show" em Havana, diz imprensa de Cuba
(Corrige título, lead e quinto parágrafo)
Havana, 30 ago (EFE).- A banda Red Hot Chili Peppers planeja fazer um "grande show" em Cuba e já começou a negociar os preparativos para a apresentação, que pode acontecer março de 2018, durante sua turnê latino-americana, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
"A apresentação do Red Hot Chili Peppers em Havana é já uma possibilidade muito próxima para 2018. (O guitarrista Josh) Klinghoffer esteve há apenas uma semana na capital cubana para conversar sobre os preparativos e dialogar com vários artistas e músicos do país", publicou o portal de notícias "Cubadebate".
Segundo o site, Klinghoffer - que viajou a Havana em 2015 com o rapper e baterista Questlove - teria se reunido na semana passada com o conhecido ator cubano Jorge Perugorría e seu filho Anthuán Perugorría, integrante do grupo musical "Nube Roja".
Além disso, o parque La Piragua, na orla de Havana, muito perto do famoso Hotel Nacional, é cotado pela banda para ser o palco do "show de grandes dimensões", e os integrantes do grupo "estão em contato com organizadores locais" para programar a apresentação.
Em março de 2016, a capital cubana recebeu um histórico show dos Rolling Stones dois dias após a visita do então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e teve um público de 1,2 milhão de pessoas.
O Red Hot Chili Peppers, que surgiu na Califórnia no início da década de 1980, tem muitos fãs na ilha, onde o rock já perdeu o estigma de "costume estrangeiro" e "diversionismo ideológico" que recebeu no início da Revolução Cubana.
Durante sua visita em 2015, Klinghoffer encheu de esperança os seguidores cubanos da banda quando afirmou que o Red Hot Chili Peppers queria tocar na ilha.
"Nós queremos vir a Cuba há muito tempo. Por isso, quando disse que vinha, todos (os membros do grupo) queriam me acompanhar. Mas o faremos em breve, garanto. Uma vez por semana toco no assunto de que deveríamos tocar aqui", disse o guitarrista durante uma entrevista. EFE
yg/cs
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