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Julgamento de Taylor Swift contra DJ acusado de assédio sexual começa nos EUA

07/08/2017 18h50

Washington, 7 ago (EFE).- O julgamento da estrela da música pop Taylor Swift contra um apresentador de rádio de Colorado, David Mueller, a quem acusou de tê-la tocado de forma inadequada em um encontro em 2013, começou nesta segunda-feira com a seleção do jurado federal em Denver, no Estados Unidos.

O litígio procura concluir uma série de acusações trocadas entre Swift e Mueller desde que ambos, que se apresentaram hoje no tribunal, se encontraram em uma sessão de fotos antes de um show da cantora em Denver em 2013.

A estrela do pop, de 27 anos, acusou o DJ e locutor de rádio de ter colocado a mão por debaixo da sua saia, enquanto este tachou esta acusação como "falsa".

Mueller, de 55 anos, foi demitido dois dias após ser acusado por Swift.

"A senhora Swift declarará no julgamento que Mueller 'pôs sua mão sob o seu vestido e agarrou seu traseiro'", detalha a petição judicial apresentada perante a Corte do Distrito de Denver.

Swift, uma das artistas mais populares do momento e que vendeu mais de 40 milhões de discos no mundo todo, declarou previamente que "não foi um acidente, foi totalmente intencional".

"Nunca estive tão segura de nada na minha vida", assegurou a cantora.

Mueller solicitou uma compensação de US$ 3 milhões por danos e prejuízos, enquanto a estrela do pop anunciou que doará o US$ 1 milhão que solicita, caso saia vitoriosa, "a organizações de caridade dedicadas a proteger mulheres de atos similares de assédio sexual".

No julgamento, que gerou grande expectativa entre os fãs da cantora e pode durar duas semanas, se espera que Swift e Muller testemunhem a partir de amanhã no tribunal.

A intérprete de sucessos como "You Belong with Me" e "Shake it off" foi a cantora mais bem paga de 2016, com US$ 170 milhões, e obteve 10 prêmios Grammy.