Observatório Ibero-americano de Museus libera dados de 7 mil instituições
Madri, 28 jun (EFE). - O Registro de Museus Ibero-americanos (RMI), uma nova plataforma digital promovida pelo Observatório Ibero-americano de Museus, começou a disponibilizar para os usuários informações de mais de 7 mil instituições da região que participam deste projeto.
A plataforma, apresentada nesta quarta-feira no Museu da América, em Madri, facilitará a difusão da riqueza e da diversidade destas instituições, com o objetivo de fortalecer o setor. Agora, os usuários poderão consultar no site www.rmiberoamericanos.org dados sobre instituições como a Biblioteca Nacional da Espanha, em Madri; o Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México; o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro; e o Museu Nacional de Belas Artes, em Santigo.
De acordo com a presidente do Programa Ibermuseus, Magdalena Zavala, o RMI é "o maior espaço de cooperação ibero-americana" em que acontece diálogo e troca de informação entre instituições públicas e privadas nos diferentes âmbitos de atuação dos museus. O programa, que surgiu durante o I Encontro Ibero-americano de Museus, que aconteceu Salvador (Bahia), em 2007, tem por objetivo a integração, modernização e desenvolvimento de mais de 10 mil centros.
"O RMI possui um olhar integrador, regional e solidário, para proteger e administrar o patrimônio da região", explicou Magdalena.
A secretária-adjunta da Segib, Mariangela Rebua, por sua vez, afirmou que o objetivo da comunidade ibero-americana é o "fortalecimento, a preservação e a proteção da cultura da região", e o projeto representa a valorização do patrimônio cultural.
Já o secretário de Estado de Cultura da Espanha, Fernando Benzo, destacou os vínculos históricos que a região compartilha, entre eles a identidade.
"É importante manter um diálogo permanente que aproxime os nossos países", defendeu.
De acordo com Benzo, a plataforma conseguirá levar o conhecimento dos museus para além das fronteiras e a difusão da cultura através das novas tecnologias é algo positivo.
Para o subdiretor geral de Museus Estatais, Miguel González Suela, a plataforma digital é uma "grande base de dados" sobre as instituições e com informação sintetizada pelos 22 países participantes, "sob a mesma ótica". Além de informação relacionada com a descrição de cada um dos museus, a plataforma oferece dados sobre a história, o modo de acesso, os serviços e imagens atualizadas.
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