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Tribunal acusa trio de roubar US$ 400 mil vendendo obras de arte falsas

O artista britânico Damien Hirst - Divulgação/Tate Modern
O artista britânico Damien Hirst Imagem: Divulgação/Tate Modern

Nova York (EUA)

19/06/2017 17h45

Um tribunal de Nova York acusou de fraude e roubo agravado três indivíduos por terem enganado compradores de arte, a quem venderam obras falsas do artista britânico Damien Hirst por um total de US$ 400 mil, anunciaram nesta segunda-feira fontes judiciais.

Vincent Lopreto, Marco Saverino e Paul Motta cometeram seus crimes entre outubro de 2015 e fevereiro deste ano, período em que imprimiram cópias de várias obras do cultuado artista para vender pela internet como originais por milhares de dólares.

Além disso, os acusados falsificavam documentos de autenticidade e faturas de compra para tentar convencer suas vítimas de que as peças à venda eram edições limitadas assinadas por Hirst.

"A demanda do mercado da arte de edições limitadas pode levar a peças falsas com pouco valor", afirmou o procurador do distrito de Manhattan Cyrus Vance.

"Aconselho os possíveis compradores a confirmarem a autenticidade do artigo primeiro com o artista ou um acadêmico especialista antes de fazer um investimento significativo", acrescentou.

No caso de Lopreto, de 52 anos, o suspeito foi acusado de fraude apenas 15 dias depois de deixar a prisão após uma sentença em 2014 de entre dois e quatro anos de pena por este mesmo delito, a falsificação de obras de Hirst.

Nesta ocasião, os enganados vêm de vários países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Macedônia, África do Sul, Canadá e Coreia do Sul.

A fraude foi descoberta por dois agentes que se faziam passar por compradores de arte e descobriram uma impressora e outras ferramentas utilizadas para a falsificação em um apartamento de Lopreto na cidade de Nova Orleans.