Chilenos participam em massa do Dia do Patrimônio Cultural
Santiago (Chile), 28 mai (EFE). - Mais de 1 milhão de chilenos, conforme dados preliminares, dedicaram o domingo a visitação de museus e prédios históricos ou a participação em algumas das 1.062 atividades que faziam parte da comemoração do Dia do Patrimônio.
A ideia surgiu no ano de 2000 e a data é comemorada todo último domingo de maio. O objetivo é potencializar a conservação da herança cultural dos chilenos e de seus valores próprios e incluí atividades organizadas tanto nos bairros quanto em nível nacional.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, participou ativamente da jornada e chegou logo no começo do dia ao Estádio Nacional, onde liderou a restituição de uma placa comemorativa da Copa do Mundo de 1962. Bachelet também participou da inauguração de um memorial em um dos subterrâneos desse local que foi utilizado como cela de milhares de chilenos após o golpe militar de 1973, quando a ditadura transformou o estádio em campo de tortura e extermínio de presos políticos.
Depois, as centenas de pessoas que formavam fila para visitar o Palácio de la Moneda foram surpreendidas com o guia: a própria presidente. Por quase duas horas, ela conduziu os visitantes pelas dependências do imóvel, incluindo o antigo escritório onde trabalhou e morreu o presidente Salvador Allende.
"Aproveitem esta bela oportunidade de se apropriar da história, compartilhada por todos que vivemos na nesta pátria. Vão aos museus, visitem os memoriais, caminhem por seus bairros e conheçam melhor os lugares que habitamos, que nos fazem ser quem somos", disse ao público.
A lembrança de Salvador Allende também esteve presente no museu que leva o seu nome, onde a ministra de Bens Nacionais, Nivia Palma, liderou a entrega de 674 obras de arte ao estabelecimento, que ficará de posse delas para exibição por 50 anos. As obras foram doadas ao Estado chileno pelos seus autores ou responsáveis pela conservação durante a gestão de Salvador Allende (1970-1973) e entre elas estão criações de Joan Miró e da brasileira Lygia Clark.
Durante o dia, também foram realizadas atividades em Colonia Dignidad, uma região alemã que por décadas funcionou como um Estado dentro do Estado, no sul do Chile, também utilizado como campo de tortura e extermínio durante a ditadura. Uma parte do local foi declarada Monumento Nacional e os familiares das vítimas participaram da inauguração de uma placa que o marca como Lugar de Memória.
Também esteve aberto, em Santiago, o antigo centro de torturas e extermínio Villa Grimaldi, onde prisioneiros sobreviventes relataram aos visitantes suas experiências, defendendo que um povo sem memória é um povo sem futuro.
A ideia surgiu no ano de 2000 e a data é comemorada todo último domingo de maio. O objetivo é potencializar a conservação da herança cultural dos chilenos e de seus valores próprios e incluí atividades organizadas tanto nos bairros quanto em nível nacional.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, participou ativamente da jornada e chegou logo no começo do dia ao Estádio Nacional, onde liderou a restituição de uma placa comemorativa da Copa do Mundo de 1962. Bachelet também participou da inauguração de um memorial em um dos subterrâneos desse local que foi utilizado como cela de milhares de chilenos após o golpe militar de 1973, quando a ditadura transformou o estádio em campo de tortura e extermínio de presos políticos.
Depois, as centenas de pessoas que formavam fila para visitar o Palácio de la Moneda foram surpreendidas com o guia: a própria presidente. Por quase duas horas, ela conduziu os visitantes pelas dependências do imóvel, incluindo o antigo escritório onde trabalhou e morreu o presidente Salvador Allende.
"Aproveitem esta bela oportunidade de se apropriar da história, compartilhada por todos que vivemos na nesta pátria. Vão aos museus, visitem os memoriais, caminhem por seus bairros e conheçam melhor os lugares que habitamos, que nos fazem ser quem somos", disse ao público.
A lembrança de Salvador Allende também esteve presente no museu que leva o seu nome, onde a ministra de Bens Nacionais, Nivia Palma, liderou a entrega de 674 obras de arte ao estabelecimento, que ficará de posse delas para exibição por 50 anos. As obras foram doadas ao Estado chileno pelos seus autores ou responsáveis pela conservação durante a gestão de Salvador Allende (1970-1973) e entre elas estão criações de Joan Miró e da brasileira Lygia Clark.
Durante o dia, também foram realizadas atividades em Colonia Dignidad, uma região alemã que por décadas funcionou como um Estado dentro do Estado, no sul do Chile, também utilizado como campo de tortura e extermínio durante a ditadura. Uma parte do local foi declarada Monumento Nacional e os familiares das vítimas participaram da inauguração de uma placa que o marca como Lugar de Memória.
Também esteve aberto, em Santiago, o antigo centro de torturas e extermínio Villa Grimaldi, onde prisioneiros sobreviventes relataram aos visitantes suas experiências, defendendo que um povo sem memória é um povo sem futuro.
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