George Michael morreu de "causas naturais", diz juiz
Londres, 7 mar (EFE).- O cantor britânico George Michael, que morreu em 25 de dezembro do ano passado, veio a óbito por "causas naturais", informou o juiz Darren Salter, a cargo do caso, nesta terça-feira.
O músico, encontrado sem vida dentro de casa na cidade de Goring-on-Thames, no condado inglês de Oxfordshire, por seu atual parceiro, o libanês Fadi Fawaz, faleceu por uma "cardiomiopatia dilatada com miocardite", conforme os resultados dos novos testes feitos.
A primeira autópsia realizada em George Michael, em dezembro, deu resultados "não conclusivos", por isso novos testes foram solicitados.
Desde o princípio foi descartada qualquer circunstância "suspeita", e a Polícia de Thames Valley, responsável pela região de Goring-on-Thames, considerou que o falecimento era "inexplicável, mas não suspeito".
"A investigação da morte de George Michael foi concluída e recebemos o relatório final da autópsia. Ao existir uma causa natural confirmada, uma cardiomiopatia dilatada com miocardite e fígado gordo, a investigação não continuará e não existe qualquer necessidade de realizar novas investigação ou pesquisa", indicou Salter em comunicado.
Na nota, o juiz disse ainda que não se serão feitas "novas atualizações" sobre o falecimento e que a família do cantor "pede à imprensa e aos cidadãos que respeitem sua privacidade".
Fadi Fawaz encontrou o cantor, de 53 anos, morto na cama na manhã de Natal. George Michael, batizado como Georgios Kyriacos Panayiotou, foi uma das estrelas mais conhecidas do mundo pop nas décadas de 80 e 90, primeiro como integrante do "Wham!" e depois em carreira solo.
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