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Liesa promete melhorar segurança após 32 feridos nos desfiles de carnaval

28/02/2017 11h58

Rio de Janeiro, 28 fev (EFE).- A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que organiza o carnaval carioca na Marquês de Sapucaí, anunciou nesta terça-feira que tomará novas medidas de segurança para impedir incidentes como os que deixaram pelo menos 32 feridos nos últimos dois dias.

Os desfiles que concluíram nesta madrugada no Sambódromo estiveram marcados por uma sucessão de acidentes com carros alegóricos das escolas de samba, ocorridos durante as duas noites de desfiles.

"A Liesa vem a público manifestar sua preocupação com os episódios ocorridos nos desfiles desse domingo e segunda-feira", diz uma nota divulgada pela organização, na qual ressaltou que "em 33 anos de existência do Sambódromo, inaugurado em 1984, houve poucas ocorrências dessa natureza", por isso será investigado "em profundidade" o ocorrido nesta edição.

O primeiro acidente de gravidade ocorreu na noite de domingo, em plena abertura dos desfiles, quando um enorme carro alegórico da escola Paraíso do Tuiuti perdeu o controle e acabou atropelando cerca de 20 pessoas.

Na madrugada de hoje, uma plataforma situada no alto de um dos carros da Unidos da Tijuca, na qual havia pelo menos dez pessoas, desabou no meio do desfile e deixou outras 12 pessoas feridas.

Três das pessoas lesionadas no domingo ainda permaneciam internadas, e dez dos feridos na madrugada de hoje foram hospitalizados em sua totalidade, devido a lesões de diversa consideração.

A Liga de Escolas de Samba do Rio anunciou em seu comunicado que nos próximos dias reunirá todos os responsáveis do Carnaval para "realizar os ajustes necessários" para garantir a segurança plena e "melhorar o espetáculo" que a cada ano reúne milhares de pessoas no Sambódromo.