Carnaval toma as ruas no Brasil
Mar Marín
Rio de Janeiro, 18 fev (EFE).- Falar de carnaval evoca inevitavelmente os impressionantes desfiles do Sambódromo do Rio de Janeiro, mas existe outro carnaval, o dos blocos de rua, protagonistas de um espetáculo que leva milhões de pessoas às ruas de todo o país.
Desde que começaram a surgir os blocos, em meados do século XIX, sua influência não deixou de crescer até se transformar em uma opção às escolas de samba que desfilam na Sapucaí.
Enquanto o carnaval do sambódromo é uma competição com normas estritas para as escolas de samba com um público que paga pelo acesso, o carnaval da rua ganha cada ano mais seguidores porque é aberto, gratuito, espontâneo e informal.
Milhares de pessoas cantam e dançam ao ritmo de uma banda de músicos. Os membros do bloco habitualmente se fantasiam ou pelo menos compartilham as cores de suas preferências. Não há regras.
Estes grupos são financiadosm com atividades próprias, patrocínios e contribuições de seus seguidores e constituem o motor das vendas de objetos de carnaval no Brasil.
Como é tradicional, neste ano centenas de blocos protagonizam o carnaval de rua nas principais cidades do país.
O mais antigo e importante do Rio é "Cordão da Bola Preta", fundado em 1918, que desfila no sábado de carnaval, tem inclusive uma marcha própria e reúne a cada ano dois milhões de pessoas no centro da cidade.
Seu maior adversário está em Recife, "O galo da madrugada", que figura no Guinness e chegou a reunir mais de 2,4 milhões de pessoas.
Os nomes dos blocos, além de populares e imaginativo, são resultado de picantes jogos de palavras, que habitualmente têm um duplo sentido sexual, e que contribuem para sua popularidade.
Nomes como "É pequeno mas vai crescer";" Já comi pior pagando"; "Cutucano atrás"; "Senta que eu empurro", "É Mole, mas Estica" e "Já que tá dentro, deixa".
Outros se agrupam por grêmios, como o bloco da imprensa "Imprensa que eu gamo", um trocadilho com "imprensa" que surgiu em 1995 da iniciativa de um grupo de jornalistas.
Também, "Te vejo por dentro. Sou da radiologia"; "Me beija que eu sou cineasta" e inclusive "Super Banda Nerd".
Outros, simplesmente apelam ao humor: "Puxa que é peruca"; "Suvaco de Cristo", que desfila aos pés do famoso Cristo Redentor; "Suvaco de Cobra" e "Virilha de minhoca", "Me engana que eu gosto" e "Tô Liso, mas tô na Mídia".
Ainda há os que prestam homenagem à música, como "New Kids on the Bloco", "To de Bowie", e "Originais do Punk", "Samba do Gringo Doido" e com personagens, como o "Super Mario Bloco".
Não podiam faltar os que fazem menção à bebida: "Nunca mais eu bebo ontem" , "Melhor ser bêbado do que ser corno" e "Largo da mulher, mas não largo da cerveja" .
Para os que não conseguirem "se libertar" o suficiente no carnaval, fica o "Bloco da Ansiedade".
Rio de Janeiro, 18 fev (EFE).- Falar de carnaval evoca inevitavelmente os impressionantes desfiles do Sambódromo do Rio de Janeiro, mas existe outro carnaval, o dos blocos de rua, protagonistas de um espetáculo que leva milhões de pessoas às ruas de todo o país.
Desde que começaram a surgir os blocos, em meados do século XIX, sua influência não deixou de crescer até se transformar em uma opção às escolas de samba que desfilam na Sapucaí.
Enquanto o carnaval do sambódromo é uma competição com normas estritas para as escolas de samba com um público que paga pelo acesso, o carnaval da rua ganha cada ano mais seguidores porque é aberto, gratuito, espontâneo e informal.
Milhares de pessoas cantam e dançam ao ritmo de uma banda de músicos. Os membros do bloco habitualmente se fantasiam ou pelo menos compartilham as cores de suas preferências. Não há regras.
Estes grupos são financiadosm com atividades próprias, patrocínios e contribuições de seus seguidores e constituem o motor das vendas de objetos de carnaval no Brasil.
Como é tradicional, neste ano centenas de blocos protagonizam o carnaval de rua nas principais cidades do país.
O mais antigo e importante do Rio é "Cordão da Bola Preta", fundado em 1918, que desfila no sábado de carnaval, tem inclusive uma marcha própria e reúne a cada ano dois milhões de pessoas no centro da cidade.
Seu maior adversário está em Recife, "O galo da madrugada", que figura no Guinness e chegou a reunir mais de 2,4 milhões de pessoas.
Os nomes dos blocos, além de populares e imaginativo, são resultado de picantes jogos de palavras, que habitualmente têm um duplo sentido sexual, e que contribuem para sua popularidade.
Nomes como "É pequeno mas vai crescer";" Já comi pior pagando"; "Cutucano atrás"; "Senta que eu empurro", "É Mole, mas Estica" e "Já que tá dentro, deixa".
Outros se agrupam por grêmios, como o bloco da imprensa "Imprensa que eu gamo", um trocadilho com "imprensa" que surgiu em 1995 da iniciativa de um grupo de jornalistas.
Também, "Te vejo por dentro. Sou da radiologia"; "Me beija que eu sou cineasta" e inclusive "Super Banda Nerd".
Outros, simplesmente apelam ao humor: "Puxa que é peruca"; "Suvaco de Cristo", que desfila aos pés do famoso Cristo Redentor; "Suvaco de Cobra" e "Virilha de minhoca", "Me engana que eu gosto" e "Tô Liso, mas tô na Mídia".
Ainda há os que prestam homenagem à música, como "New Kids on the Bloco", "To de Bowie", e "Originais do Punk", "Samba do Gringo Doido" e com personagens, como o "Super Mario Bloco".
Não podiam faltar os que fazem menção à bebida: "Nunca mais eu bebo ontem" , "Melhor ser bêbado do que ser corno" e "Largo da mulher, mas não largo da cerveja" .
Para os que não conseguirem "se libertar" o suficiente no carnaval, fica o "Bloco da Ansiedade".
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