Mamífero pré-histórico é achado na Argentina após 10.000 anos enterrado
Buenos Aires, 1 dez (EFE).- Um gliptodonte, mamífero pré-histórico, foi achado sob o solo de uma fábrica da província de Buenos Aires após ficar mais de 10.000 anos enterrado, informou nesta quinta-feira à Agência Efe Damián Voglino, paleontólogo do Centro de Registro do Patrimônio Arqueológico e Paleontológico (Crepap).
O fóssil foi achado há aproximadamente 15 dias na cidade de Rojas, a 240 quilômetros da capital, quando operários trabalhavam na criação de um poço nas imediações da fábrica Almar.
"Eles se deram conta que havia algo raro, uma estrutura porosa e branca. Imediatamente pensaram que podia ser um resto fóssil", relatou Voglino.
O mamífero pré-histórico achado "não está completo", mas foi possível identificar "distintas partes anatômicas".
Dentro da carapaça havia restos espalhados, o quadril e as vértebras, detalhou o paleontólogo.
Apesar de os gliptodontes poderem chegar a medir até dois metros, o achado é "um dos menores", com um tamanho de cerca de um metro e meio.
Em sua opinião, o achado é "significativo" pelas estruturas biológicas que rodeiam o fóssil e que permitem reconstruir o "paleoclima" no qual viveram estes animais.
"É um animal relativamente frequente e o contexto no qual foi encontrado é analisado como se estuda a cena de um crime", acrescentou.
"Graças à análise dos microestratos, de elementos biológicos do passado ou gerados depois, como os minerais (...), se pode reconstruir o cenário", ressaltou o paleontólogo.
Na extração do fóssil, iniciada há três dias, participou "toda a comunidade".
"O interessante dos achados é que mobilizam toda a população. As pessoas se envolvem em algo que lhes pertence e assim podem contar que a história não começou com a chegada de Colombo a América, mas há mais de 10.000 anos de antiguidade com a aparição de plantas ou paisagens", comentou Voglino.
Como a cidade de Rojas não conta com um museu com as características necessárias para abrigar o fóssil, a fundação da fábrica Almar estuda instalar "um espaço" para que o fóssil possa ser exibido onde foi encontrado.
Para isso ambas instituições cuidarão para que se desenvolvam as atuações necessárias para dotar o gliptodonte de um número de coleção e um local de armazenamento adequado, indicou Voglino.
O fóssil foi achado há aproximadamente 15 dias na cidade de Rojas, a 240 quilômetros da capital, quando operários trabalhavam na criação de um poço nas imediações da fábrica Almar.
"Eles se deram conta que havia algo raro, uma estrutura porosa e branca. Imediatamente pensaram que podia ser um resto fóssil", relatou Voglino.
O mamífero pré-histórico achado "não está completo", mas foi possível identificar "distintas partes anatômicas".
Dentro da carapaça havia restos espalhados, o quadril e as vértebras, detalhou o paleontólogo.
Apesar de os gliptodontes poderem chegar a medir até dois metros, o achado é "um dos menores", com um tamanho de cerca de um metro e meio.
Em sua opinião, o achado é "significativo" pelas estruturas biológicas que rodeiam o fóssil e que permitem reconstruir o "paleoclima" no qual viveram estes animais.
"É um animal relativamente frequente e o contexto no qual foi encontrado é analisado como se estuda a cena de um crime", acrescentou.
"Graças à análise dos microestratos, de elementos biológicos do passado ou gerados depois, como os minerais (...), se pode reconstruir o cenário", ressaltou o paleontólogo.
Na extração do fóssil, iniciada há três dias, participou "toda a comunidade".
"O interessante dos achados é que mobilizam toda a população. As pessoas se envolvem em algo que lhes pertence e assim podem contar que a história não começou com a chegada de Colombo a América, mas há mais de 10.000 anos de antiguidade com a aparição de plantas ou paisagens", comentou Voglino.
Como a cidade de Rojas não conta com um museu com as características necessárias para abrigar o fóssil, a fundação da fábrica Almar estuda instalar "um espaço" para que o fóssil possa ser exibido onde foi encontrado.
Para isso ambas instituições cuidarão para que se desenvolvam as atuações necessárias para dotar o gliptodonte de um número de coleção e um local de armazenamento adequado, indicou Voglino.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.