Criado primeiro dicionário em árabe do dialeto marroquino dariya
Rabat, 1 dez (EFE).- Uma equipe de linguistas completou o primeiro dicionário do dialeto marroquino, conhecido como dariya, escrito integralmente em árabe, segundo explicou à Agência Efe Nuredin Ayuch, seu principal promotor e fundador do Centro de Desenvolvimento do Dariya.
Ayuch explicou que a confecção do dicionário, que tem 900 páginas e traz vários exemplos de uso cotidiano, levou quatro anos e meio e esteve a cargo fundamentalmente de três linguistas, ajudados por vários colaboradores.
O dicionário, que será apresentado oficialmente na terça-feira, que vem se inspirou em grande medida no trabalho de dois linguistas espanhóis, Francisco Moscoso García e Jorge Aguadé, ambos autores de dicionários de dariya-espanhol, segundo explicou à Efe Abdullah Chekairi, um dos três criadores da nova obra.
Chekairi explicou que os dois espanhóis ajudaram a criar um corpo de normas fonéticas e gramaticais antes de verter todos os termos ao novo dicionário, que se baseou fundamentalmente no variante central (Casablanca, Rabat e Marrakech) do dialeto marroquino.
Até agora existiam dicionários bilíngues de dariya, em francês, espanhol e inglês, mas não existia unicamente em árabe, em sua versão dialetal.
O dicionário terá em breve uma versão web e será interativo, para que os usuários possam fazer contribuições, "porque a língua está mudando todos os dias", disse Ayuch.
A questão do dariya é polêmica no Marrocos: embora seu uso seja normal em esferas familiares e informais, e cada vez mais na televisão e até na política, as propostas de Ayuch e outros para introduzi-lo na escola esbarraram com a recusa dos defensores do árabe clássico e da maior parte da intelectualidade no Marrocos.
Ayuch explicou que a confecção do dicionário, que tem 900 páginas e traz vários exemplos de uso cotidiano, levou quatro anos e meio e esteve a cargo fundamentalmente de três linguistas, ajudados por vários colaboradores.
O dicionário, que será apresentado oficialmente na terça-feira, que vem se inspirou em grande medida no trabalho de dois linguistas espanhóis, Francisco Moscoso García e Jorge Aguadé, ambos autores de dicionários de dariya-espanhol, segundo explicou à Efe Abdullah Chekairi, um dos três criadores da nova obra.
Chekairi explicou que os dois espanhóis ajudaram a criar um corpo de normas fonéticas e gramaticais antes de verter todos os termos ao novo dicionário, que se baseou fundamentalmente no variante central (Casablanca, Rabat e Marrakech) do dialeto marroquino.
Até agora existiam dicionários bilíngues de dariya, em francês, espanhol e inglês, mas não existia unicamente em árabe, em sua versão dialetal.
O dicionário terá em breve uma versão web e será interativo, para que os usuários possam fazer contribuições, "porque a língua está mudando todos os dias", disse Ayuch.
A questão do dariya é polêmica no Marrocos: embora seu uso seja normal em esferas familiares e informais, e cada vez mais na televisão e até na política, as propostas de Ayuch e outros para introduzi-lo na escola esbarraram com a recusa dos defensores do árabe clássico e da maior parte da intelectualidade no Marrocos.
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