"Charlie Hebdo" estreia em alemão com Merkel na capa
Berlim, 1 dez (EFE).- A revista satírica francesa "Charlie Hebdo" lançou nesta quinta-feira sua primeira edição na Alemanha com uma caricatura da chanceler Angela Merkel na capa e outra da líder da direita radical, Frauke Petry, na última página.
A chefe de governo é representada em uma oficina de carros, aos cuidados de um mecânico que busca de peças de reposição, na primeira página da nova edição alemã, que, assim como a original francesa, terá 16 paginas e será vendida semanalmente.
A imagem de Merkel sobre uma plataforma mecânica como se precisasse de reparos, é uma referência à decisão da chanceler de concorrer à reeleição para um quarto mandato, após 11 anos no poder e 15 à frente dos conservadores alemães.
A charge também faz referência ao consórcio automobilístico Volkswagen e sua própria busca por consertos, após o escândalo pela manipulação das emissões de motores a diesel.
É uma imagem bem mais amena se comparada com as mais provocadoras que caracterizam a edição francesa, enquanto Petry, líder do partido xenófobo Alternativa para a Alemanha (AfD, sigla em alemão), é representada como um Hitler feminino.
A tiragem de estreia da edição alemã está em 200 mil exemplares e as páginas interiores estão recheadas majoritariamente com desenhos adotados da publicação original na França, com o texto traduzido para o alemão.
A médio prazo, a revista pretende incorporar desenhistas e colunistas alemães em seu elenco, indicaram fontes da redação.
O lançamento da edição alemã da "Charlie Hebdo" acontece a algumas semanas do segundo aniversário do atentado jihadista contra sua redação central em Paris, ocorrido em janeiro de 2015, em que morreram 12 pessoas, entre eles vários de seus desenhistas mais representativos.
A chefe de governo é representada em uma oficina de carros, aos cuidados de um mecânico que busca de peças de reposição, na primeira página da nova edição alemã, que, assim como a original francesa, terá 16 paginas e será vendida semanalmente.
A imagem de Merkel sobre uma plataforma mecânica como se precisasse de reparos, é uma referência à decisão da chanceler de concorrer à reeleição para um quarto mandato, após 11 anos no poder e 15 à frente dos conservadores alemães.
A charge também faz referência ao consórcio automobilístico Volkswagen e sua própria busca por consertos, após o escândalo pela manipulação das emissões de motores a diesel.
É uma imagem bem mais amena se comparada com as mais provocadoras que caracterizam a edição francesa, enquanto Petry, líder do partido xenófobo Alternativa para a Alemanha (AfD, sigla em alemão), é representada como um Hitler feminino.
A tiragem de estreia da edição alemã está em 200 mil exemplares e as páginas interiores estão recheadas majoritariamente com desenhos adotados da publicação original na França, com o texto traduzido para o alemão.
A médio prazo, a revista pretende incorporar desenhistas e colunistas alemães em seu elenco, indicaram fontes da redação.
O lançamento da edição alemã da "Charlie Hebdo" acontece a algumas semanas do segundo aniversário do atentado jihadista contra sua redação central em Paris, ocorrido em janeiro de 2015, em que morreram 12 pessoas, entre eles vários de seus desenhistas mais representativos.
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